Parque Estação da Cidadania, Teresina, Piauí, Brasil: processo de criação, implantação e evolução temporal da paisagem

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i8.4814

Palavras-chave:

Parques urbanos; Arborização; Qualidade de vida; Lazer.

Resumo

Os parques urbanos são locais criados para amenizar o caos da vida urbana, a fim de promover um contato mais direto com a natureza proporcionando lazer e melhor qualidade no modo de viver nas cidades. Desta maneira, o objetivo geral dessa pesquisa foi analisar o processo de criação e implantação, bem como caracterizar a infraestrutura física, a evolução temporal da paisagem do Parque Estação da Cidadania Maria Socorro de Macêdo Claudino, localizado em Teresina, Piauí. Para isso, o estudo baseou-se em pesquisa bibliográfica, documental e de campo, e teve por base os aspectos metodológicos propostos por Sousa et al. (2017). Como resultados verificou-se que o processo de criação e implantação deste Parque ocorreu entre 2009 a 2016, nesse intervalo de tempo observa-se que o seu espaço sofreu diversas alterações e a paisagem evoluiu a partir de mudanças no visual, na estrutura física e na cobertura vegetal. Conclui-se que o parque Estação da Cidadania, configura-se como sendo um local de lazer, prática de esportes, educação ambiental, interação social e de eventos culturais e religiosos em Teresina, apresentando-se conservado e com eficiente manutenção o que transmite aos frequentadores a sensação de segurança e harmonia e, sendo um espaço verde localizado no “coração” de Teresina, o que facilita o acesso das demais zonas da cidade (norte, sul, leste e sudeste), e, consequentemente, o aumento dos benefícios ecológicos e estéticos aos seus transeuntes.

Biografia do Autor

Adrielly da Silva Vieira, Universidade Estadual do Maranhão

Mestrandra em Biodiversidade, Saúde e Ambiente - UEMA. Licenciada em Ciências Biológicas (UFPI). Especialista em Ciências Ambientais e Conservação da Natureza -FAMEP.

Lorran André Moraes, Universidade Federal do Piauí

Doutorando em Desenvolvimento e Meio Ambiente - UFPI. Mestre em Biodiversidade, Saúde e Ambiente -UEMA. Licenciado e Bacharelado em Ciências Biológicas (UESPI-UFPI).

Adriana de Sousa Lima, Universidade Federal do Piauí


Doutoranda em Desenvolvimento e Meio Ambiente - UFPI. Mestra em Desenvolvimento e Meio Ambiente - UFPI. Licenciada e Bacharelaem Ciências Biológicas (UESPI-UFPI).


Leilson Alves dos Santos, Universidade Federal de Minas Gerais

 

Doutorando em Geografia na Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG. Mestre em Análise e Modelagem de Sistemas Ambientais - UFMG. Graduado em Geogragia - UFPI.

 

Waldiléia Ferreira de Melo Batista, Universidade Federal do Piauí

Doutora em Desenvolvimento e Meio Ambiente - UFPI. Mestra em Desenvolvimento e Meio Ambiente - UFPI. Licenciada em Ciências Biológicas (UESPI).

Referências

Almeida, R. F., Sordi, S. J., & Garcia, R. J. F. (2010). Aspectos florísticos, histórico e ecológicos do componente arbóreo do Parque da Independência, São Paulo-SP, REVSBAU, Piracicaba-SP, 5(3), 18-41.

Abreu, M. C., & Castro, A. A. J. F. (2004). Estudo Quantitativo de Manchas Remanescentes de Cerrado no Parque Ambiental do Mocambinho, Teresina, Piauí. Publicações Avulsas em Ciências Ambientais. 9: 1-14. Disponível: https://www.researchgate.net/publication/322369438>.

Albuquerque, M. M., & Lopes, W. G. R. (2016). Influência da vegetação em variáveis climáticas: estudo em bairros da cidade de Teresina, Piauí. R. Ra’e Ga, Curitiba, 36: 38- 68.

Barradas, M. T. T., Nunes, P. B., & Lopes, L. C. (2018). A importância do viveiro de plantas do jardim botânico de Teresina (PI) como instrumento criador de áreas verdes. Periódico Eletrônico Fórum Ambiental da Alta Paulista, 14(5): 10-22.

Bargos, D. C., & Matias, L. F. (2011). Áreas verdes Urbanas: Um estudo de revisão e proposta conceitual. REVSBAU, Piracicaba, São Paulo, 6(3): 172-188.

Carvalho, A. M. (2015). Áreas verdes em Teresina-PI: aspectos legais, ambientais e de gestão. 2015. 202 f. Tese (doutorado em Geografia) - Universidade Estadual Paulista, Instituto de Geociências e Ciências Exatas.

Cabral, P. I. D. (2013). Arborização Urbana: Problemas e benefícios. Revista Especialize, Goiânia, 6 (1): 1-15.

França, C. J. (2018). Análise espaço – temporal da cobertura vegetal da bacia hidrográfica na região do Matopiba, Brasil. Nativa, Sinop, Mato Grosso, 6: 737-744.

Farias, V., Sousa, N. D. C., Oliveira, A. M., & Teixeira, R. C. S. (2017). Parque Ambiental Beira Rio em Teresina-PI: estudo da conservação urbana e ambiental da paisagem ribeirinha em áreas inundáveis. In: 1º Simpósio Cientifico ICOMOS Brasil Belo Horizonte. 1: 1-13.

Freitas, M. P. (2016). Análise situacional e qualidade paisagística: uso de parques ambientais em Teresina-PI. Revista Equador, 5(3): 43-61.

Machado, R. R. B., Meunier, I. M. J., Silva, J. A. A., & Castro, A. A. J. F. (2006). Árvores nativas para a Arborização de Teresina, Piauí. REVSBAU, 1(1): 10-18.

Nascimento, V. G., & Aquino, C. .M .S. (2017). Análise da qualidade ambiental dos parques ambientais da zona norte de Teresina. Revista Okara: Geografia em debate, João Pessoa-PB, 11(2): 286-294.

Pereira, A. S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [e-book]. Santa Maria. Ed. UAB/NTE/UFSM. Disponível em: https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/15824/Lic_Computacao_Metodologia-Pesquisa-Cientifica.pdf?sequence=1.

Santos, G. R., Fonseca, R. S., & Gonçalves, C. B. (2019). Arborização urbana em Jequitaí -MG: atributos funcionais e diversidade. REVSBAU, Curitiba -PR, 14(1): 01-13.

Santos, C. S. et al. (2017). Avaliação ambiental do Parque Municipal Mauricio de Oliveira, Mossoró/RN. REVSBAU, Piracicaba – SP, 12(3): 94-106.

Santos L. A., & Lima, I. M. M. F. (2015). Parque Ambiental Lagoas do Norte: Saneamento e conservação do ambiente entre os bairros Matadouro e São Joaquim, Teresina, Piauí, Brasil. Caminhos de Geografia, Uberlândia-MG, 16(54): 224–238.

Santos, L. R. et al. (2017). Diagnóstico da arborização do Parque Urbano Tucumã, em Rio Branco-AC. REVSBAU, Piracicaba – SP, 12(2): 103-116.

Sarata, F. G. (2018). Parques urbanos no Brasil - 2000 a 2017. 2018. 348p. Tese (Doutorado em Arquitetura e Urbanismo) –Universidade de São Paulo, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo.

Silvia, L. C. C., Sobrinho MV., & Vasconcellos AMA. (2015). Gestão Ambiental de Parques Urbanos: O caso do Parque Ecológico do Município de Belém Gunnar Vingen. Revista Brasileira de Gestão Urbana, 7(1): 74-90.

Sousa, C. R., & Aquino, C. M. S. (2007). Proteção ambiental e turismo no Parque Ambiental Encontro dos Rios, Teresina/PI. Caderno Virtual de Turismo, 7( 3): 66-74.

Sobreira, M. G. A., Fortes, A. C. C., Dantas, F. R., Santos, A. S., & Pereira, T. J. S. M. (2015). Parque ambiental João Mendes Olímpio de Melo: estrutura, funcionamento e uso como instrumento de educação ambiental na cidade de Teresina. VI Congresso Brasileiro de Gestão Ambiental Porto Alegre/RS. p. 1-8.

Venturi, L. A. B. (2011). Geografia: práticas de campo, laboratório e sala de aula. São Paulo-SP: Editora Sarandi.

Downloads

Publicado

25/06/2020

Como Citar

VIEIRA, A. da S.; MORAES, L. A.; LIMA, A. de S.; SANTOS, L. A. dos; BATISTA, W. F. de M. Parque Estação da Cidadania, Teresina, Piauí, Brasil: processo de criação, implantação e evolução temporal da paisagem. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 8, p. e86984814, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i8.4814. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/4814. Acesso em: 26 nov. 2024.

Edição

Seção

Ciências Agrárias e Biológicas