Tendência temporal da AIDS no estado da Bahia, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v14i2.48144Palavras-chave:
AIDS; Epidemiologia; Série histórica; Monitoramento epidemiológico.Resumo
Introdução: A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) apresenta alto potencial de mortalidade. A análise temporal dos casos é essencial para monitorar o progresso das intervenções. Objetivo: Analisar a tendência temporal da aids na Bahia no período de 2013 a 2023. Material e Métodos: Estudo ecológico, descritivo, retrospectivo. Analisou 21.710 notificações de aids na base de dados do SINAN. Calculou-se o coeficiente de incidência e a variação percentual anual (VPA). Realizou-se análise descritiva simples das variáveis raça/cor, escolaridade e categoria de exposição, a análise da razão de sexo e dos óbitos notificados. Resultados e discussão: O coeficiente de incidência se manteve estável até 2019, com discretos declínios até esse período e crescimento a partir de 2021. Identificou-se maior proporções de casos no sexo masculino, negros (pretos e pardos), com ensino fundamental incompleto em prática sexual de HSH. As mulheres apresentaram declínio importante na incidência. Conclusão: No período da pandemia do COVID-19 houve redução de incidência e aumento do número de óbitos. A partir de 2020 as taxas iniciaram a retomada aos níveis pré pandêmicos. Necessidade da implementação de políticas públicas que atendam às mudanças epidemiológicas ocorridas e que promovam melhores condições de saúde à população de maior vulnerabilidade identificada.
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