Fibrilação atrial e doença renal crônica - Interações clínicas e terapêuticas
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v14i2.48213Palavras-chave:
Fibrilação Atrial; Doença Renal Crônica; Propedêuticas.Resumo
Introdução: As interações clínicas e terapêuticas entre a fibrilação atrial e a doença renal crônica têm se tornado um objeto de estudo relevante no contexto médico, haja vista a grande incidência da coexistência das doenças em um mesmo paciente. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo caracterizar as interações clínicas e terapêuticas entre a fibrilação atrial e doença renal crônica, alicerçando a construção do conhecimento com base em revisões de literatura robustas. Materiais e Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura acerca das congruências sobre os aspectos clínicos e terapêuticos entre a fibrilação atrial e a doença renal crônica. Utilizou-se a estratégia PICO para a elaboração da pergunta norteadora. Ademais, realizou-se o cruzamento dos descritores “Fibrilação Atrial”; “Doença Renal Crônica”; “Propedêuticas”, nas bases de dados National Library of Medicine (PubMed MEDLINE), Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), Ebscohost, Google Scholar e Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). Resultados e Discussão: Os estudos mostraram que existe uma bidirecionalidade nas interações clínicas e terapêuticas entre a fibrilação atrial e a doença renal crônica. Nesse sentido, os mecanismos de remodelação estrutural cardíaca e a inflamação sistêmica despontam como os causadores dessa coexistência e causa-efeito, resultando em manifestações clínicas e na necessidade de novas propedêuticas Conclusão: É necessário considerar o grau de disfunção renal para se estabelecer o tratamento da fibrilação atrial em pacientes com doença renal crônica, com o intuito de evitar o aumento de complicações e do risco cardiovascular.
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