Canabidiol e THC no tratamento da Doença de Alzheimer: Uma revisão integrativa da literatura
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v14i3.48461Palavras-chave:
THC; Canabidiol; Doença de Alzheimer.Resumo
Introdução: A Doença de Alzheimer (DA) é um transtorno neurodegenerativo que leva à perda progressiva de memória e funções cognitivas. Com o envelhecimento da população, a prevalência da DA aumentou significativamente. Fatores genéticos e desequilíbrio no metabolismo cerebral contribuem para a patogênese da DA. Objetivo: O objetivo do presente estudo é analisar as evidências científicas mais recentes sobre o uso clínico de THC e CBD no tratamento da DA, incluindo o impacto desses compostos nos sintomas, progressão da doença e qualidade de vida dos pacientes.Metodologia: Revisão integrativa da literatura realizada na base de dados PubMed, entre 2015 e 2025, utilizando os descritores "THC", "Cannabidiol" e "Alzheimer's disease", combinados pelo operador booleano "AND". Foram selecionados cinco artigos para análise, com base na relevância e coerência com o tema proposto. Resultados e Discussão: A revisão identificou que tanto o THC quanto o CBD apresentam potencial terapêutico para aliviar sintomas da DA, como agitação, agressividade, apatia e distúrbios do sono. Estudos pré-clínicos e clínicos sugerem que o THC pode reduzir a impulsividade e agitação, enquanto o CBD, com suas propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, pode ter efeitos neuroprotetores. A combinação de THC e CBD mostrou resultados promissores na melhoria da memória e redução da deposição de placas β-amiloides em modelos animais. No entanto, a maioria dos estudos apresenta limitações, como amostras pequenas, falta de padronização nas dosagens e ausência de ensaios clínicos randomizados duplo-cegos. Conclusão: Os resultados indicam que o THC e o CBD podem ser úteis no tratamento de sintomas da DA, mas mais pesquisas são necessárias para determinar as dosagens ideais, avaliar os efeitos a longo prazo e garantir a segurança dos pacientes. A personalização dos tratamentos e o acompanhamento constante são fundamentais para o sucesso da terapia.
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