Atuação do Enfermeiro na implementação de tecnologias emergentes no manejo de doenças crônicas: Uma revisão integrativa
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v14i3.48493Palavras-chave:
Inteligência Artificial; Educação em Saúde; Enfermeiros; Doença Crônica; Atenção Primária à Saúde; Ensino.Resumo
O estudo teve como objetivo analisar o protagonismo do enfermeiro na implementação de tecnologias emergentes no manejo de doenças crônicas, por meio de uma revisão integrativa da literatura. Foram selecionados estudos publicados entre 2022 e 2025, que abordavam a atuação do enfermeiro na integração de tecnologias como inteligência artificial (IA), telemedicina e dispositivos wearables no cuidado a pacientes com doenças cardiovasculares (DCVs). A análise evidenciou que essas tecnologias promovem diagnósticos precisos, tratamentos personalizados e monitoramento contínuo, mas enfrentam desafios como falta de interoperabilidade, disparidade de acesso e resistência à adoção. Estratégias como parcerias público-privadas, capacitação contínua e expansão de telemedicina foram propostas para superar esses obstáculos. O enfermeiro atua como mediador entre tecnologia, paciente e equipe multiprofissional, integrando dados, validando alertas de IA e educando pacientes para o uso adequado das ferramentas digitais. Apesar dos avanços, persistem desafios éticos e técnicos, como viés algorítmico e privacidade de dados, que exigem regulamentação e auditoria de algoritmos. Conclui-se que a implementação eficaz dessas tecnologias depende de um esforço coletivo, com investimentos em capacitação, interoperabilidade de sistemas e políticas de equidade, garantindo um cuidado mais eficiente e centrado no paciente.
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