A prática do exercício físico no contexto da identificação da autoimagem de idosos é relevante, mas não está associada a alta autoimagem
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v14i4.48663Palavras-chave:
Idoso; Autoimagem; Exercício físico; Universidade Aberta da Terceira Idade.Resumo
A imagem corporal se caracteriza pela compreensão cognitiva, que combina com diversas reflexões, sobre a estética corporal. Com essa caracterização o objetivo desse estudo é identificar a autoimagem de sujeitos idosos praticantes de Exercício Físico. O estudo com amostra de 84 idosos, sendo 68 mulheres e 16 homens com idade entre 60 e 79 anos (IC: 95%, p<0,05) frequentes na Universidade Aberta da Terceira Idade (UATI-USP) e Universidade Aberta da Terceira Idade (UATI-FESC) utilizou o questionário de autoimagem e autoestima de Steglich, em que apenas as respostas referentes à autoimagem foram consideradas, com 38 questões, relativa aos aspectos orgânicos: 1, 2, 4, 6, 22, 71; aspectos sociais: 9, 11, 13, 25, 37, 38, 51; aspectos intelectuais: 17, 18, 19, 20, 21, 22, 32, 56, 57, 65; e, aspectos emocionais: 26, 27, 36, 55, 58, 59, 61, 62, 63, 69, 70, 72, 73, 74, 75. O escore para autoimagem é de 37 a 185 pontos, de 37 a 147 pontos baixa autoimagem e 148 a 185 pontos alta autoimagem. Aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) com parecer N* 3.313.623, após aceitação dos sujeitos com o TCLE, a coleta de dados foi iniciada. Dos 84 sujeitos, 19,05% do sexo masculino e 80,95% do sexo feminino. O resultado identificou baixa autoimagem em 66,67 % dos sujeitos. O cálculo da autoimagem para os quatro aspectos do questionário marcou 19,33 ao aspecto orgânico, 25,21 para o social, 34,28 para o intelectual e 54,79 para o emocional, resultando em 133,63 como média geral.
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