Composição química e disponibilidade de fitomassa em diferentes pastagens na época seca, chuvosa e transição
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v14i4.48705Palavras-chave:
Axonopus purpusii; Capim-mimoso; Capim-mombaça; Mimosa caesalpiniifolia; Pastagem nativa.Resumo
Objetivou-se avaliar a composição química e a disponibilidade de fitomassa em área de pastagem nativa, pastagem cultivada e bosque de Sabiá em diferentes épocas do ano. As amostras de disponibilidade de forragem foram coletadas em novembro de 2023 (transição seca-chuva), março (época chuvosa), junho (transição chuva-seca) e setembro (época seca) de 2024, em três áreas de pastagem: bosque de Sabiá, pastagem de capim-mombaça e pastagem nativa com abundância de capim mimoso. O delineamento estatístico utilizado foi o delineamento inteiramente casualizado com quatro tratamentos: transição seca-chuva, chuva, transição chuva-seca, seca e 10 repetições. Os dados de disponibilidade de fitomassa foram submetidas à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey à 5% de probabilidade, utilizando o Software Sisvar 5.0. A composição química do bosque de Sabiá apresentou maior teor de proteína bruta. O capim-mombaça apresentou maior disponibilidade de forragem na época chuvosa, chuvosa-seca e seca, diminuindo significativamente na época de transição seca-chuvosa para apenas 2197 kg MS ha-1. A pastagem nativa com abundância de capim-mimoso apresentou maior variação na disponibilidade de fitomassa, sendo a época de transição seca-chuva com menor disponibilidade (66 kg MS ha-1). A pastagem nativa com predominância de capim-mimoso apresentou baixa disponibilidade de fitomassa e maior variação na produção de forragem ao longo do ano. Também apresentou baixo teor de proteína bruta. A pastagem com capim-mombaça apresentou maior disponibilidade de forragem e aceita maior taxa de lotação que a pastagem nativa, rica em capim-mimoso.
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