Perfil epidemiológico da hantavirose na região Sul do Brasil no período de 2012-2022
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v14i5.48765Palavras-chave:
Brasil; Síndrome Pulmonar por Hantavirus; Infecções por Hantavírus; Zoonoses virais.Resumo
Introdução: A hantavirose é uma zoonose de distribuição mundial que representa um desafio para a saúde pública, especialmente na região Sul do Brasil, onde há maior quantidade de casos notificados. Utiliza como vetores os roedores silvestres; como ratos, ratazanas e camundongos. Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico dos casos de Hantavirose na região Sul do Brasil. Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico, do tipo ecológico, descritivo com abordagem quantitativa, realizado mediante coleta de dados provenientes de bases secundárias do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), no período de 2012 a 2022. Consideraram-se as variáveis: raça, sexo, faixa etária, ambiente de infecção, critério de confirmação e evolução. Resultados e discussão: Ao longo do período estudado ocorreram 788 casos de Hantavirose no Brasil. A região Sul foi a mais acometida apresentando 345 casos (43,78%). O estado de Santa Catarina (SC) foi o mais afetado, representando um total de 165 infectados (47,82%). Na variável raça, a população mais afetada foi a branca, cujo número de infectados foi de 300 pessoas. A realização de exames laboratoriais torna o diagnóstico viável. Conclusão: O estudo destaca as implicações significativas da hantavirose para a saúde da população no Brasil, especialmente na região Sul, onde a doença é mais incidente. Desse modo, para o enfrentamento da doença é de fundamental importância a realização de estratégias que impossibilitem o contato dos humanos com os resíduos excretados pelos roedores infectados.
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