Pseudo-flutter atrial em paciente com insuficiência cardíaca – Relato de caso
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v14i5.48772Palavras-chave:
Pseudo-flutter atrial; Insuficiência cardíaca; Cão.Resumo
Este artigo tem como objetivo apresentar um caso de pseudo-flutter atrial em uma cadela sem raça definida, de 13 anos, encaminhada após exame positivo para dirofilariose. O exame clínico e o ecocardiograma identificaram doença valvar mitral degenerativa estágio ACVIM- B2. O ECG seriado da paciente mostrou, na linha de base, em vez de ondas P verdadeiras, surtos de pequenas deflexões repetitivas semelhantes a ondas dente de serra, com frequência de 300/min (5 Hz), identificadas como pseudoflutter atrial. Os complexos QRS-P estavam dentro da faixa de referência normal para a espécie canina.
Referências
Al-Hamdi Amar, T. (2020). Artifacts in electrocardiogram interpreted as cardiac arrhythmias: Reports of clinical cases. J. Fac. Med. Baghdad. 62(4), 104-8.
Areen, S., Nayyar, M., Wheeler, B., Skelton, M. & Khouzam, R. N. (2018). Electrocardiographic artifact potentially misleading to the wrong management. Ann Transl Med. (1): 17. doi: 10.21037/atm.2017.11.33.
Baranchuk, A. & Kang, J. (2009). Pseudo-atrial flutter: Parkinson tremor. Cardiol J. 16(4), 373-4. doi:10.1080/13668803.2014.970128.
Barrett, C. D., Kelly, P. J., Halley, C. & Sugrue, D. (2007). Pseudo atrial flutter. Eur J Intern Med. 18(8), 603-4. doi: 10.1016/j.ejim.2007.02.028. Epub 2007. PMID: 18054714.
Buchanan, J. W. (1965). Spontaneous Arrhithmias and Conduction Disturbances in Domestic Animals. Annals of The New York Academy of Sciences. 27(1), 224-38.
Cheng, T. O. & Efpraxiades, J. (1970). Electrocardiogram of the month. Pseudo-atrial flutter. Chest. 57(3):290–2.
Detweiler, K. & Patterson, D. F. (1965). The prevalence and types of cardiovascular diseases of dogs. Annals of the New York Academy of Sciences. (127), 481–516.
Ettinger, S. & Sutter P. F. (1970). Electrocardiography in: Canine Cardiology. WB Sauders Company, Philadelphia. USA. p. 102-69.
Goodwin, K. J. (2002). Electrocardiography. In: Tilley, L. P. & Goodwin, K. J. (2002). Manual de Cardiologia de Cães e Gatos. Terceira Edição. Editora Roca. São Paulo.
Jagadish, A. & Hiremagalur, S. (2023) Global Pseudo-Atrial Flutter on Electrocardiogram and the Importance of Clinical Correlation. Cureus. 15(3), e35982. DOI 10.7759/cureus.35982.
Keene, B. W. et al. (2019). ACVIM consensus guidelines for the diagnosis and treatment of myxomatous mitral valve disease in dogs. Journal of Veterinary Internal Medicine 33(3), 1127-40. doi: 10.1111/jvim.15488. PMID: 30974015; PMCID: PMC652408e.
Kittlesson, M. D. (2025). Heart Disease: Conduction Abnormalitie and Dogs and Cats. in: MSD Manual. Merck & Co., Inc., Rahway, NJ, USA.
Madden, G. R. & Chang J. J. (2017). Pseudo-Atrial Flutter Secondary to a Chest Wall Percussion Device. Conn Med. 81(4), 231-3. PMID: 29714409;PMCID: PMC7874240.
Mendonça, D. A., Paiva, J. P., Knackfuss Bendas, A. & Alberigi, B. (2022). Risk of arrhythmias in dogs with structural heart disease. Pesq. Vet. Bras. (42), e07153, 202.
Miller, M. S., Tilley, L. P., Smith Jr., F. C. & Fox, P. F. (1999). Electrocardiography. In: & Fox PF, Sisson D & Moise S.S. Texbook of Canine and Feline Cardiology. Principles and Clinical Practice. Second Edition. W.B Saunders Company. Philadelphia, Pensilvania. p.67-195.
Nam, M. C., Best, L., Greaves, K. & Dayananda, N. (2016). Global pseudo-atrial flutter ECG appearance secondary to unilateral parkinsonian tremor. BMJ Case Rep. Doi: http://doi.org/10.1136/bcr-2015-2140485.
Oliveira P. (2018). Atrial Rythms. In: Guide to Canine and Feline Electrocardiography. Ruth Willis, Pedro Oliveira & Antonia Mavropoulou.Wiley & Sons Ltd. John Wiley & Sons Ltd.
Osman, W., Hanson, M. & Baranchuk, A. (2019). Pseudo–Ventricular Tachycardia, Pseudo–Atrial Fibrillation, and Pseudo–Atrial Flutter in a Patient With Parkinson Disease: Two's Company, Three's a Crowd. JAMA Intern Med. 179(6), 824–6.
Özsoylu, S., Akyıldız, B. N., Dursun, A. & Pamukçu, Ö. (2019). Could you say that was an atrial flutter or not? Turk J Pediatr. 61(4), 608-10. doi:10.24953/turkjped.2019.04.021. PMID: 31990482.
Patterson, D. F., Detweiler,D. K., Hubben,K. & Botts, R. P. (1961). Spontaneous abnormal cardiac arrhythmias and conduction disturbances in the dog (a clinical and pathologic study of 3.000 dogs). American Journal of Veterinary Research. (22), 355–69.
Pereira A. S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [free e-book]. Editora da UAB/NTE/UFSM.
Pérez-Riera, A. R., Barbosa-Barros, R., Daminello, R. & Abreu, L. C. (2017). Main artifacts in electrocardiography. Annals of Noninvasive Electrocardiol. (23), e12494. https://doi.org/10.1111/anec.12494.
Sareen, S., Nayyar, M., Wheeler, B., Skelton, M. & Khouzam, R. N. (2018). Electrocardiographic artifact potentiallymisleading to the wrong management. Ann Transl Med. 6: 17. Doi: http://doi.org/10.21037/atm.2017.11.332023.
Tilley, L. P. & Smith Jr., F. C. (2016). Electrocardiography. In: Manual of Canine and Feline Cardiology Fifth Edition. Elsevier. Riverport Lane St. Louis, Missouri. 63043, 49-76.
Toassi, R. F. C. & Petry, P. C. (2021). Metodologia científica aplicada à área da Saúde. (2ed.). Editora da UFRGS.
Vanerio, G. (2007). Tremor As a Cause of Pseudoatrial Flutter. American Journal of Geriatric Cardiology. 16(2), 106-8.
Varshney, J. P., Sutaria, P. V. V., Deshmukh, V. V. & Chaudhary, P. S. (2013). Prospective Study of Cardiac Arrhythmias. A survey of 20,000 canines. Intas Polivet. 14(1), 129-36.
Willis, R. (2018). Electrocardiography. In: Willis R., Mavropoulus, Pedro B., Guide to Canine and Feline Electrocardiography. Wiley & Sons Ltd. Hoboken, USA., 109-26.
Yin, R.K. (2015). O estudo de caso. Porto Alegre: Bookman.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Sophie Ballot; Marcelo Barbosa de Almeida; Ana Carolina Mendes dos Santos; Ângela Vargas da Silva; Gustavo Luiz Gouvêa de Almeida

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.