Impacto do tratamento de sementes de arroz com e sem adição de protetor
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v14i5.48799Palavras-chave:
Arroz irrigado; Tratamento de sementes; Qualidade fisiológica; IRGA 424 RI; Armazenamento; Inseticida.Resumo
A produção de arroz irrigado no Brasil, especialmente no Rio Grande do Sul, demanda o uso de sementes de alta qualidade fisiológica para garantir elevados níveis de produtividade. O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito de diferentes tratamentos de sementes da cultivar IRGA 424 RI, com e sem adição de protetor, na qualidade fisiológica durante 90 dias de armazenamento. O experimento foi conduzido no Laboratório de Sementes da Universidade Federal de Pelotas, utilizando sementes tratadas industrialmente com fungicida (Maxim Advanced®), inseticida (Cruiser Opti®) e protetor (Permit Star®), nas combinações isoladas e associadas. Foram realizados testes de germinação, vigor a frio e emergência em bandejas nas épocas de 0, 15, 30, 45, 60 e 90 dias após o tratamento. Os resultados indicaram que os tratamentos com fungicida e inseticida, isolados ou em combinação com o protetor, mantiveram a qualidade fisiológica das sementes ao longo do período. Por outro lado, o uso isolado do protetor Dietholate comprometeu a germinação, vigor e emergência, evidenciando efeito negativo sobre o desempenho fisiológico das sementes. Conclui-se que o tratamento com inseticida e fungicida é eficiente na manutenção da qualidade fisiológica, enquanto o uso do protetor deve ser avaliado com cautela.
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