Fatores de risco para síndrome metabólica em adultos jovens escolares
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i7.4912Palavras-chave:
Fatores de risco; Doença crônica; Síndrome metabólica; Adulto jovem; Estudos transversais.Resumo
Objetivo: Analisar a associação dos critérios diagnósticos para Síndrome Metabólica com características sociodemográficas e clínicas em adultos jovens escolares. Métodos: Estudo analítico, realizado com 320 adultos jovens escolares de Fortaleza-Ceará-Brasil. Resultados: Mostrou-se que a frequência de casos de um, dois e três critérios alterados para Síndrome Metabólica foi de 254, 58 e oito, respectivamente. O excesso ponderal acometeu 56,6% dos adultos jovens escolares pesquisados. No modelo final da regressão, permaneceram os marcadores: exposição ao álcool, histórico de colesterol elevado na família e Índice de Massa Corporal nos estudantes com um dos critérios alterados para Síndrome Metabólica e exposição ao álcool e histórico de colesterol elevado na família nos estudantes com dois critérios para Síndrome Metabólica alterados. Conclusão: Conclui-se que a exposição ao álcool, histórico de colesterol elevado na família e o Índice de Massa Corporal estiveram associados à presença de um ou dois critérios alterados para o diagnóstico de Síndrome Metabólica, mostrando, assim, a multifatorialidade imbrincada nessa questão.
Referências
Assi, HR, Ziv, A & Dankner, R. (2019). The metabolic syndrome and its components are differentially associated with chronic diseases in a high-risk population of 350 000 adults: A cross‐sectional study. Diabetes Metab. Res. Rev, 35:e3121. doi: 10.1002/dmrr.3121.
Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO). (2016). Diretrizes brasileiras de obesidade 2016. – 4.ed. – São Paulo.
Barbosa, JB, Santos, AM, Barbosa, MM, Barbosa, MM, Carvalho, CA, Fonseca, PCA, Fonseca, JM, Barbosa, MCL, Bogea, EG & Silva, AAM. (2016). Metabolic syndrome, insulin resistance and other cardiovascular risk factors in university students. Ciência e Saúde Coletiva, 2(4):1123-1136. doi: 10.1590/1413-81232015214.10472015.
Carvalho, CT. (2016). Síndrome metabólica em uma fábrica de papel no Estado do Paraná. Rev Bras Med Trab, 14(3):222-6. doi: 10.5327/Z1679-443520161816.
Diaz, A, Espeche, W, March, C, Flores, R, Parodia, R, Genesio, MA, Sabio, R & Poppe, S. (2018). Prevalence of metabolic syndrome in Argentina in the last 25 years: systematic review of population observational studies. Hipertensión y Riesgo Vascular, 35(2):64-69. doi: 10.1016/j.hipert.2017.08.003.
Fortes, MSR, Rosa, SE, Coutinho, W & Neves, EB. (2019). Epidemiological study of metabolic syndrome in Brazilian soldiers. Arch Endocrinol Metab, 63(4): 345-350. doi: 10.20945/2359-3997000000115.
Florêncio, RS, Santiago, JCS, Moreira, TMM & Freitas, TC. (2016). Excesso ponderal e marcadores de vulnerabilidade sociodemográfica em adultos jovens escolares. Acta Paul Enferm, 29(4):413-20. doi: 10.1590/1982-0194201600057.
Gomes, EB, Moreira, TMM, Pereira, HCV, Sales, IB, Lima, FET, Freitas, CHA & Rodrigues, D. P. (2012). Fatores de risco cardiovascular em adultos jovens de um município do Nordeste brasileiro. Rev. Bras. Enfer, 65(4):594-600. Recuperado em 30 abril de 2020, em: http://www.scielo.br/pdf/reben/v65n4/a07v65n4.pdf.
Hosmer, DW & Lemeshow, S. (1989). Applied Logistic Regression. New York: John Wiley and Sons.
Malachias, MVB, Souza, WKSB, Plavnik, FL, Rodrigues, CIS, Brandão, AA, Neves, MFT, Bortolotto, LA, Franco, RJS, Poli-de-Figueiredo, CE, Jardim, PCBV, Amodeo, C, Barbosa, ECD, Koch, V, Gomes, MAM, Paula, RB, Póvoa, RMS, Colombo, FC, Ferreira Filho, S, Miranda, RD, Machado, CA, Nobre, F, Nogueira, AR, Mion Júnior, D, Kaiser, S, Forjaz, CLM, Almeida, FA, Martim, JFV, Sass, N, Drager, LF, Muxfeldt, E, Bodanese, LC, Feitosa, AD, Malta, D, Fuchs, S, Magalhães, ME, Oigman, W, Moreira Filho, O, Pierin, AMG, Feitosa, GS, Bortolotto, MRFL, Magalhães, LBNC, Silva, ACS, Ribeiro, JM, Borelli, FAO, Gus, M, Passarelli Júnior, O, Toledo, JY, Salles, GF, Martins, LC, Jardim, TSV, Guimarães, ICB, Antonello, IC, Lima Júnior, E, Matsudo, V, Silva, GV, Costa, LS, Alessi, A, Scala, LCN, Coelho, EB, Souza, D, Lopes, HF, Gowdak, MMG, Cordeiro Júnior, AC, Torloni, MR, Klein, MRST, Nogueira, PK, Lotaif, LAD, Rosito, GBA & Moreno Júnior, H. (2016). 7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial. Arq Bras Cardiol, 107(3):1-83. Recuperado em 30 abril de 2020, em: http://publicacoes.cardiol.br/2014/diretrizes/2016/05_HIPERTENSAO_ARTERIAL.pdf.
Malta, DC, Bernal, RTI, Lima, MG, Araújo, SSC, Silva, MMA, Freitas, MIF & Barros, MBA. (2017). Doenças crônicas não transmissíveis e utilização de serviços de saúde: análise da Pesquisa Nacional de Saúde no Brasil. Rev. Saúde Pública, 51 (1), 1s-10s. Recuperado em 21 de abril de 2020, em: https://www.redalyc.org/pdf/672/67251395008.pdf.
Marchi-Alves, LM, Rigotti, AR, Nogueira, MS, Cesarino, CB & Godoy, S. (2012). Componentes da síndrome metabólica na hipertensão arterial. Rev Esc Enferm USP. 46(6):1348-1353. Recuperado em 30 abril de 2020, em: https://www.scielo.br/pdf/reeusp/v46n6/10.pdf.
Ministério da Saúde (MS). (2009). Caderno de Atenção Básica 24 – Saúde na escola. Brasília: Ministério da Saúde. Recuperado em 02 maio de 2020, em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cadernos_atencao_basica_24.pdf.
Ministério da Saúde (MS). (2019). Vigitel Brasil 2018: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico: estimativas sobre frequência e distribuição sociodemográfica de fatores de risco e proteção para doenças crônicas nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal em 2018 – Brasília: Ministério da Saúde. Recuperado em 02 maio de 2020, em: https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2019/julho/25/vigitel-brasil-2018.pdf
National Cholesterol Education Program (NCEP). (2001). Third Report of the National Cholesterol Education Program Expert Panel on Detection, Evaluation, and Treatment of High Blood Cholesterol in Adults (Adult Treatment Panel III). JAMA, 285(19):2486-2497. doi: 10.1001 / jama.285.19.2486.
Organização Mundial da Saúde (OMS). (2016) Health statistics and information systems. Estimates for 2000-2016. Recuperado em 23 abril de 2020, em: https://www.who.int/healthinfo/global_burden_disease/estimates/en/index1.html.
Silveira EL, Cunha, LM, Pantoja, MS, Lima, AVM & Cunha, ANA. (2018). Prevalência e distribuição de fatores de risco cardiovascular em portadores de doença arterial coronariana no Norte do Brasil. Rev Fac. Ciênc. Méd. Sorocaba, 20(3):167-173. doi: 10.23925/1984-4840.2018v20i3a9.
Souza, NP, Lira, PIC, Fontbonne, A, Pinto, FCL & Cesse, EÂP. (2017). A (des)nutrição e o novo padrão epidemiológico em um contexto de desenvolvimento e desigualdades. Ciência & Saúde Coletiva, 22(7):2257-2266. doi: 10.1590/1413-81232017227.03042017.
Vanhoni, LS, Xavier, AJ & Piazza, HE. (2012). Avaliação dos critérios de síndrome metabólica nos pacientes atendidos em ambulatório de ensino médico em Santa Catarina. Rev. Bras. Clín. Méd, 10(2):100-105. Recuperado em 25 março de 2020, em: http://files.bvs.br/upload/S/1679-1010/2012/v10n2/a2789.pdf.
Zhang, J, Qian, L, Sisi, L, Chuhao, G & Hongzhuan, T. (2019). Prevalence of metabolic syndrome and its risk factors among 10.348 police officers in a large city of China. Medicine, 98(40):e17306. doi: 10.1097 / MD.0000000000017306.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.