A complexidade da segurança do paciente na Unidade de Terapia Intensiva
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i7.4924Palavras-chave:
Unidade de Terapia Intensiva; Grounded theory; Segurança do Paciente; EnfermagemResumo
As questões associadas à segurança do paciente constituem um problema de saúde em todo o mundo e vêm sendo amplamente discutidas nos mais diversos níveis de atenção à saúde. Objetivo: analisar o significado das condições para a segurança do paciente na Unidade de Terapia Intensiva na perspectiva dos enfermeiros. Metodologia: estudo de abordagem qualitativa, aplicando a vertente Straussiana da Grounded Theory, aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa. Com 20 participantes enfermeiros de dois hospitais públicos estaduais de Rondônia, a partir de entrevista semiestruturada, entre agosto de 2018 e setembro de 2019, analisando os dados segundo o método, considerando: codificação aberta, axial e integração. Resultados: da análise foram obtidas três categorias: “Sendo o ambiente de trabalho com elevado risco de danos”; “Reconhecendo os recursos humanos como determinantes para as falhas ativas”; e “Vivenciando processos de trabalho desorganizados”. Destas categorias emergiu o fenômeno: Considerando a estrutura, os profissionais e os processos de trabalho desafiantes para a segurança do paciente. Conclusão: Cada categoria e subcategorias representam as condições vivenciadas pelos enfermeiros que influenciam diretamente a segurança do paciente crítico na Unidade de Terapia Intensiva. Os resultados fornecem subsídios para ações de mitigação ou mesmo resolução destas condições, fortalecendo as ações de enfermagem e da equipe multidisciplinar e, por conseguinte, a segurança do paciente na Unidade de Terapia Intensiva.
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