Estudo sobre Avaliação e proposta de mitigação de Impactos Ambientais em um empreendimento no Município de Jardim, Ceará
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i8.5019Palavras-chave:
Gestão ambiental; Construção civil; Fábrica de Tijolo solo-cimento e impactos ambientais.Resumo
A construção civil produz diversos impactos, sejam benéficos ou adversos, podendo ser cunho socioeconômicos e ambientais. Medidas mitigadoras podem ser aplicadas para amenizar o desequilíbrio ambiental, tornando-se necessário o desenvolvimento de materiais e técnicas para minimizar os impactos ambientais negativos decorrente dessas atividades. Destaca-se a tecnologias de produção de tijolo-cimento, empreendimento que não leva queima no seu processo de fabricação. Poucos são os estudos aplicados à avaliação de impactos ambientais desse tipo de empreendimento, embora seja fundamental identificá-los e buscar soluções para minimizar os efeitos negativos, fato que justifica a escrita do presente artigo. O objetivo desse trabalho consiste da Avaliação de Impactos Ambientais em uma fábrica de tijolos ecológicos na cidade de Jardim - CE, por meio da utilização da metodologia checklist, para avaliar os impactos positivos e negativos, bem como apresentar medidas mitigadoras. Os resultados demonstraram que o empreendimento gera mais impactos positivos do que negativos, representando 61% e 39%, respectivamente, sendo que nenhum impacto negativo atingiu a fase de estudos e projetos, já a fase de implantação foi a que gerou mais impactos.
Referências
ABNT. (1989). NBR 10832 - Fabricação de tijolo maciço de solo-cimento com a utilização de prensa manual. Rio de Janeiro.
Almeida, A. N., Sertão, A. C., Soares, P. R. C., & Angelo, H. (2015). Deficiências no diagnóstico ambiental dos estudos de impacto ambiental (EIA). Revista de Gestão Ambiental e Sustentabilidade, 4(2), 33-48.
Barboza, D. V., da Silva, F. A., Motta, W. H., Meiriño, M. J., & do Valle Faria, A. (2019). Aplicação da Economia Circular na Construção Civil. Research, Society and Development, 8(7), 27.
Basso, L. A., & Verdum, R. (2006). Avaliação de Impacto Ambiental: EIA e RIMA como instrumentos técnicos e de gestão ambiental. Relatório de impacto ambiental: legislação, elaboração e resultados, Editora da Universidade UFRGS.
Beanlands, G. E., & Duinker, P. N. (1983). An ecological framework for environmental impact assessment in Canada. Halifax, Nova Scotia: Institute for Resource and Environmental Studies, Dalhousie University and Federal Environmental Assessment Review Office, 44-45.
Botão, H.H.S., Silva, J.O.C., Olímpio, M.L.D., Sá, T.D., Trece, V.G., & Cabral, V.L. (2010). Identificação e Avaliação dos Impactos Ambientais. In: GEOCONSULT - Consultoria, Geologia & Meio Ambiente Ltda.
Brasil. (1981). Lei nº 6938, de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. Diário Oficial da União.
Brasil. (1986). Resolução n. º 001, de 23 de janeiro de 1986. Dispõe sobre critérios básicos e diretrizes gerais para a avaliação de impacto ambiental. Diário Oficial da União.
Campos, É. F., Punhagui, K. R. G., & John, V. M. (2011). Emissão de CO2 do transporte da madeira nativa da Amazônia. Ambiente Construído, 11(2), 157-172.
Cendrero, A., de Terán, J. R. D., González, D., Mascitti, V., Rotondaro, R., & Tecchi, R. (1993). Environmental diagnosis for planning and management in the high Andean region: The Biosphere Reserve of Pozuelos, Argentina. Environmental Management, 17(5), 683.
Coelho, A. R., Gonçalves, B. B., Salomão, P. E. A., Junior, H. C., & da Silva, I. G. (2018). Importância do gerenciamento de resíduos sólidos na construção civil. Research, Society and Development, 7(10), 10.
Cunha, S. B. D., & Guerra, A. J. T. (1999). Avaliação e perícia ambiental. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.
Erickson, P. A. (1994). A practical guide to environmental impact assessment. Academic Press Inc.
Figueiredo, A. P., Neto, A. E., Dantas, A. M., Lisboa, F. D., Fonseca, F., Xavier, H. M. P., Santos, J. L. L., Figueiredo, J. A. P., Câmara, J. R. F., & Oliveira, S. M. B. (2015). Atividade de Extração de Minério de Ferro. Acesso em 20 março, em http://sudema.pb.gov.br/consultas/downloads/arquivos-eia-rima/casa-grande/eia-casagrande/10-proposicao-de-medidas- itigadoras.pdf.
França, A. D., Simões, M. T., & Gomes, K. N. A. E.S. (2018). Tijolo Solo-Cimento: Processo produtivo e suas vantagens econômicas e ambientais. Revista Científica de Engenharia Civil, 1(01), 144-155.
Glasson, J., & Therivel, R. (2013). Introduction to environmental impact assessment. Routledge.
Guimarães, J. I. (2014). Avaliação e Análise de Impactos Ambientais. In: Instituto Tecnológico Brasileiro, p171.
IBGE. (2019). Cidades e Estados. Acesso em 14 maio, em https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados.html?view=municipio.
IPECE. (2019). Perfil municipal. Acesso em 15 maio, em ipecedata.ipece.ce.gov.br/ipece-data-web/module/perfil-municipal.xhtml.
Jesus Pacheco, D. A., Godinho, H., Ten Caten, C., & Jung, C. F. (2015). Redução do impacto ambiental na produção de cerâmicas: implicações e análise de investimentos. Revista Eletrônica em Gestão, Educação e Tecnologia Ambiental, 19(3), 112-123.
Moreira, I. V. D. (1992). Origem e síntese dos principais métodos de avaliação de impacto ambiental (AIA). Manual de avaliação de impactos ambientais. Curitiba – SUREHMA/GTZ.
Motta, J. C. S. S., Morais, P. W. P., Rocha, G. N., da Costa Tavares, J., Gonçalves, G. C., Chagas, M. A., & Lucas, T. D. P. B. (2014). Tijolo de solo-cimento: análise das características físicas e viabilidade econômica de técnicas construtivas sustentáveis. e-xacta, 7(1), 13-26.
Moura-Fé, M. M., da Silva, M. J. A., Dias, V. P., Monteiro, D. A., de Moura Silva, J. H., & Rodrigues, R. M. (2019). Região Metropolitana do Cariri (RMC), Ceará: meio ambiente e sustentabilidade. Revista da Casa da Geografia de Sobral (RCGS), 21(2), 1198-1216.
Nobre, P., & Melo, A. D. (2001). Variabilidade climática intrasazonal sobre o Nordeste do Brasil em 1998-2000. Revista Climanálise, 1-10.
Pereira, A. S., Shitsuka, D. M., Parreira, F. J., & Shitsuka, R. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [e-book]. Santa Maria. Ed. UAB/NTE/UFSM. Acesso em 19 março, em https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/15824/Lic_Computacao_MetodologiaPesquisa-Cientifica.pdf?sequence=1.
Pereira, F. C. A., Egypto, S. R., Koch, J., Panitz, C. M. N., Borges, L.S.M., Albuquerque, R., Bandeira, M., & Souza, G.M. (2013). PROEMA – Projetos de Engenharia Econômica e Meio Ambiente Ltda. Acesso em 28 março, em https://www.saoluis.ma.gov.br/midias/anexos/1440_1._informacoes_gerais.pdf.
Pisani, M. A. J. (2005). Um material de construção de baixo impacto ambiental: o tijolo de solo cimento. Sinergia, São Paulo, 6(1), 53-59.
Roque, R. A. L., & Pierri, A. C. (2019). Uso inteligente de recursos naturais e sustentabilidade na construção civil. Research, Society and Development, 8(2), 32.
Sánchez, L. E. (2015). Avaliação de impacto ambiental. Oficina de Textos.
Silva, M., Batista, T., Cirino, M., Morais, J., Silva, E., Barboza, E., & Oliveira, B. (2020). O perfil da mão de obra na indústria de construção civil em Juazeiro do Norte, Brasil. Research, Society and Development, 9(7), e518974423.
Souza, M. I., Segantini, A. A., & Pereira, J. A. (2008). Tijolos prensados de solo-cimento confeccionados com resíduos de concreto. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, 12(2), 205-212.
Spadotto, C. A. (2002). Classificação de impacto ambiental. In: Comitê de Meio Ambiente, Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas, 1-4.
Westman, W. E. (1985). Ecology impact assessment and environmental planning. John Wiley & Sons.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.