Mecanismos de enfrentamento na saúde mental dos trabalhadores do CTI oncopediátrico: revisão integrativa
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i7.5160Palavras-chave:
Educação Continuada; Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica; Saúde do Trabalhador; Fadiga por Compaixão.Resumo
Os riscos psicossociais entre os trabalhadores de saúde têm sido alvo de pesquisas nacionais e internacionais. Os trabalhadores de terapia intensiva oncopediátrica lidam constantemente com situações-limite, tornando-os vulneráveis ao esgotamento emocional e a possíveis mecanismos de enfrentamento. Objetivo: Identificar produções que visam a valorização da qualidade de vida do trabalhador de terapia intensiva oncopediátrica, assim como intervenções que promovem sua saúde mental. Metodologia: Revisão integrativa realizada em agosto de 2019 através da busca por artigos originais e disponíveis, publicados nos últimos cinco anos, e que tenham como tema a valorização da qualidade de vida de trabalhadores de saúde com alta demanda emocional no ambiente de terapia intensiva oncopediátrica. Realizou-se pesquisa on-line no portal BVS e bases de dados: PubMed e CAPES. Resultados: A amostra resultou em nove publicações das quais apenas uma avalia o risco ocupacional sofrido em terapia intensiva pediátrica, enquanto as demais relatam a presença de sentimentos de carga emocional negativa e mecanismos de enfrentamento adotados pelos profissionais de saúde. São destacadas inúmeras estratégias como espiritualidade, resiliência, técnicas de apoio individual e coletivo. Conclusão: A assistência contínua aos que estão em sofrimento suscita sentimentos que influenciam a vida dos profissionais como um todo, tornando-os vulneráveis aos riscos psicossociais. Aprimorar a capacitação do trabalhador em lidar com situações de sofrimento de alto impacto emocional com equanimidade e compaixão é uma iniciativa que promove a saúde mental e, também, favorece o cuidado humanizado eficaz.
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