Produção de mudas de amoreira com casca de arroz in natura
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i7.5195Palavras-chave:
Resíduo agroindustrial; Agroecologia; Oryza sativaResumo
Objetivou-se com o presente trabalho avaliar a produção de mudas de amoreira (Morus nigra) propagadas por estaquia em substratos com diferentes níveis de resíduos de casca de arroz (Oryza sativa). O experimento foi desenvolvido em casa de vegetação (com luminosidade de 50%) no Centro de Ciências Agrárias e Ambientais (CCAA), da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Foi adotado o delineamento inteiramente casualizado, com seis tratamentos referentes às crescentes porcentagens de casca de arroz in natura (0, 20, 40, 60, 80, 100 %) combinadas com solo, sendo quatro repetições e 16 plantas por parcela. Aos 30 dias após a semeadura foram mensurados: a porcentagem de sobrevivência das estacas, a área foliar; a altura do maior broto; diâmetro do maior broto; comprimento radicular; volume radicular; massa seca da parte aérea e da parte radicular; e determinou-se ainda o índice de qualidade de Dickson. Com excesão da variável porcentagem de sobrevivência, que sequer atendeu aos pressupostos de normalidade e homocedasticidade da aálise de variância (ANOVA), em todas as demais variáveis foi observado efeito significativo (p<0,01) dos tratamentos formulados sobre o crescimento das mudas de amoreira. De um modo geral, os substratos contendo casca de arroz in natura proporcionaram acréscimos nos valores de quase todas as características avaliadas. Conclui-se que a produção de mudas de amoreira (Morus nigra) podem ser potencializadas pela adição de até 40% de casca de arroz in natura à composição do substrato.
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