Frequência de parasitos gastrintestinais e hemoparasitos em cães e gatos atendidos no Hospital Veterinário da Universidade Federal de Pelotas (UFPel)
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i8.5356Palavras-chave:
Diagnóstico; Parasitismo; Sangue; Fezes.Resumo
O presente trabalho, teve como objetivo, determinar a frequência de parasitos gastrintestinais e hemoparasitos em cães e gatos, atendidos no Hospital Veterinário da Universidade Federal de Pelotas. Foram analisadas, 114 amostras fecais (90 de cães e 24 de gatos) e 101 amostras de sangue (93 de cães e 8 de gatos). As técnicas coproparasitológicas utilizadas para análise do material, foram: Willis Mollay (1921), Faust (1938) e Hoffmann, Pons e Janer (1934). Das amostras fecais de cães, 50/90(55,5%) foram positivas para parasitos gastrintestinais, sendo Ancylostoma o gênero prevalente. Das amostras de gatos, 10/24 (41,7%) foram positivas e Toxocara o gênero mais observado. O método utilizado para pesquisa de hemoparasitos, foi o esfregaço sanguíneo corado com panótico rápido. Das amostras de sangue de cães, 33/93 estavam positivas para hemoparasitos (35,5%), sendo Babesia o gênero prevalente. Das amostras dos gatos, apenas 1/8 foi positiva (12,5%), sendo Mycoplasma o gênero observado. Os resultados obtidos neste estudo, evidenciam que há elevada frequência de parasitos gastrintestinais e hemoparasitos nos animais atendidos, sendo necessário, adoção de medidas preventivas, como controle de endo e ectoparasitos e também a realização de exames coprológicos e para pesquisa de hemoparasitos como rotina dos animais que vem para atendimento.
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