Avaliação bacteriana em aparelhos celulares de acadêmicos e profissionais da área de saúde de uma faculdade localizada no sudoeste goiano
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i8.5380Palavras-chave:
Celulares; Bactérias; Estudantes; Profissionais; Saúde.Resumo
Os celulares são objetos essenciais no cotidiano e seu uso frequente em lugares contaminados gera foco para bactérias patogênicas e causadoras de infecções nosocomiais. Isso sugere que os dispositivos móveis têm potencial para ser uma fonte de disseminação de diversos microrganismos. O objetivo deste artigo é avaliar a presença de bactérias em celulares de profissionais e acadêmicos da saúde em uma faculdade localizada no Sudoeste Goiano. Trata-se de um estudo transversal quantitativo realizado no período de fevereiro a maio de 2019. Foram coletadas 107 amostras de aparelhos celulares, sendo de 19 profissionais da saúde e o restante de acadêmicos do curso de odontologia e medicina. Foi observado que mais de 75% dos avaliados fazem o uso de celular simultaneamente ao atendimento e informa nunca ter realizado assepsia em seus aparelhos. Verificou que 95,28% dos celulares estavam contaminados, sendo 88,67% do grupo dos gram positivos. Denota-se que a higiene dos aparelhos celulares e das mãos é imprescindível para diminuir a disseminação de microrganismos causadores de infecções nosocomiais. É importante que se faça a assepsia do celular pelo menos três vezes por semana com o álcool 70% para evitar que esse seja veículo de bactérias patogênicas.
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