Rodas de conversas como estratégia de educação permanente em saúde na construção de protocolo assistencial
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i8.5395Palavras-chave:
Educação permanente; Protocolo clínico; Equipe multiprofissional; Fórum de discussão.Resumo
A Educação Permanente em Saúde (EPS) parte do pressuposto da aprendizagem significativa, ao aproximar o mundo do trabalho do mundo da educação, onde o ambiente de aprendizagem é o próprio espaço dos serviços de saúde. Objetivo: O presente estudo relata a experiência de uma ação intervencionista através da construção de um protocolo assistencial a partir dos pressupostos da EPS mediado por rodas de conversa, num serviço hospitalar universitário de alta complexidade no estado do Rio Grande do Sul. Resultados: No decorrer das intervenções, as rodas de conversas permitiram conversação horizontalizada. O protocolo assistencial foi produzido coletivamente, foram feitas alianças, descobertas das fragilidades e das potencialidades do serviço, conseguimos criar alguns caminhos de forma coletiva para facilitar a assistência. Conclusão: Compreendemos que a EPS e sua proposta de rodas de conversa permite a elaboração de muitas ações de trabalho, processos, fluxos e protocolos e principalmente, nos permite discutir evidências científicas de maneira informal e coletiva.
Referências
Azevedo C. R. F. de, & Gomes R. (2019). O uso da narrativa na educação permanente em Saúde: sentidos, êxitos e limites educacionais. Interface (Botucatu).
Batista, K. B. C., & Gonçalves, O. S. J. (2011). Formação dos profissionais de saúde para o SUS: significado e cuidado. Saúde e Sociedade, 20(4), 884-899.
Cunha, G. T., & Campos, G. W. de S. (2010) Método Paidéia para co-gestão de coletivos organizados para o trabalho. Revista org & Demo, 11(1), 31-46.
Krauzer, I. M., Dall'Agnoll, C. M., Gelbcke, F. L.,Lorenzini E., & Ferraz, L. (2018). A construção de protocolos assistenciais no trabalho em Enfermagem. REME – Rev Min Enferm.22:e-1087.
Lemos, F. M., & Geovani G. A. da S. (2018). Educação Permanente em Saúde: o estado da arte. Rev. Interdisciplin. Promoç. Saúde - RIPS, Santa Cruz do Sul, 1(3), 207-213,
Machado, S. E. C. (2010). Ensino da saúde sob rodas em redes: cenários possíveis da educação superior na profissão do cuidado. Tese (doutorado) – Universidade Federal do rio Grande do Sul. Faculdade de Educação. Programa de Pós Graduação em Educação, , Porto Alegre, BR – RS.
Mitre, S. M., et al (2008). Metodologias ativas de ensino-aprendizagem na formação profissional em saúde: debates atuais. Ciência & Saúde Coletiva, 13(Suppl. 2), 2133-2144.
Moura, A. F., & Lima, M. G. (2014) A reinvenção da roda: roda de conversa: um instrumento metodológico possível Revista Temas em Educação, João Pessoa, 23(1), 98-106.
Sampaio, J., Santos, G.C., Agostini M., & Salvador, A.S.(2014). Limites e potencialidades das rodas de conversa no cuidado em saúde. Comunicação saúde e educação Interface 2014; 18 Supl2:1299-1312.
Sarreta, F. O. (2009) Educação permanente em saúde para os trabalhadores do SUS. São Paulo: Editora UNESP; São Paulo: Cultura Acadêmica.
Silva, C. T. (2013).Educação Permanente em Saúde como um espaço intersseçor de uma residência multiprofissional: estudo de caso. 2013. 94f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa Maria.
Silva, L. A. A. da,Franco, G. P., Leite, M. T., Pinno, C., Lima, V. M. L. & Saraiva, N. (2011). Concepções educativas que permeiam os planos regionais de educação permanente em saúde. Texto & Contexto - Enfermagem, 20(2), 340-348.
Souza, A. A. & Matilde, M. M. C. (2017): “Roda de conversa: ferramenta pedagógica para a compreensão dos problemas alimentares contemporâneos”, Revista Contribuciones a las Ciencias Sociales.
Vasconcelos, M., Grillo, M. J. C., & Soares, S. M. (2009).Práticas Pedagógicas em Atenção Básica à Saúde. Tecnologias para abordagem ao indivíduo, família e comunidade. Belo Horizonte: Nescon/UFMG.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.