Perfil epidemiológico de recém-nascidos prematuros internados em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i8.5467Palavras-chave:
Epidemiologia; Recém-nascido prematuro; Unidade de Terapia Intensiva Neonatal; Enfermagem.Resumo
O presente estudo tem como objetivo conhecer o perfil epidemiológico de recém-nascidos prematuros internados em uma unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN). Trata-se de uma pesquisa com abordagem quantitativa, delineamento transversal e caráter descritivo que foi realizada a partir da análise documental, que avaliou 155 prontuários de Recém-Nascido Prematuro (RNPT), internados entre 01 de janeiro a 31 de dezembro de 2017 em uma UTIN. Os dados foram digitados e armazenados em uma planilha de Excel e analisados por meio de estatística descritiva e inferencial, utilizou-se o Software SPSS versão 20.0. A faixa etária mais prevalente das genitoras estava compreendida no intervalo de 20 a 34 anos (67,1%). Quanto as complicações evidenciadas durante a gestação atual, as intercorrências mais frequentes foram infecção do trato urinário (46,5%) e hipertensão (45,8%). A média de peso ao nascer encontrada foi de 1744,1g. No que se refere ao tempo de internação, constatou-se que a média de dias de internação foi de 37,4. Dentre os motivos mais prevalentes responsáveis pela internação, cabe destacar que (41,9%) eram crianças com baixo peso ao nascer e (30,3%) síndrome do desconforto respiratório. Das variáveis investigadas, observou-se que apenas a situação conjugal solteira apresentou associação estaticamente significante com a variável dependente grau de prematuridade (p=0,049). Espera-se que este estudo possa contribuir para novas pesquisas a respeito da importância de conhecer o perfil epidemiológico do Recém-nascido Prematuro de acordo com o grau da sua prematuridade.
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