Caracterização macroscópica da madeira de cinco espécies da Caatinga

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i8.5614

Palavras-chave:

Anatomia; Propriedades organolépticas; Identificação de espécies.

Resumo

A Caatinga que é abrigo de uma rica diversidade florística com grande potencial de uso, especialmente o componente lenhoso, que pode ser usado como matéria prima em diferentes setores industriais gerando renda e movimentando a economia local. O presente trabalho tem como objetivo realizar a caracterização macroscópica da madeira de cinco espécies nativas da Caatinga – aroeira (Myracrodruonurundeuva), angico branco (Anadenanthera colubrina), canafistula (Senna trachypus), cedro (Cedrelaodorata) e cumaru (Amburana cearensis). Para realização desta pesquisa, 28 amostras de cada espécie foram utilizadas. A caracterização macroscópica das madeiras foi realizada com auxílio de uma lupa (10x). Verificou-se que, o parênquima axial pode ser um caractere de forte relevância para a determinação da espécie. As demais características gerais e macroscópicas das madeiras estudadas podem ser utilizadas com informações complementares para identificação e opções de usos das espécies avaliadas.

 

Referências

Bezerra, A. M. R., Lazar, A., Bonvicino, C. R. & Cunha, A. S. (2014). Subsidies for a poorly known endemic semiarid biome of Brazil: non-volant mammals of an eastern region of Caatinga. ZoologicalStudies, 53(16), 1-13.

Botosso, P. C. (2009). Identificação macroscópica de madeiras:guia prático e noções básicas para o seu reconhecimento. Colombo: Embrapa Florestas.

Castro, A. S. & Cavalcante, A. (2010). Flores da Caatinga. Campina Grande: INSA.

Costa, A. (2001). Anatomia da madeira. Joinvile: UDESC.

Eleotério, J. R., Reichert, D., Hornburg, K. F. & Meneguelli, I. (2014). Massa específica e retratibilidade da madeira de seis espécies de eucalipto cultivadas no litoral de Santa Catarina. Floresta, 45(2), 329-336.

Fernandes, N. C. L., Valle, M. L. A. &Calderon, C. M. A. (2017). Physical and Anatomical Characteristics of Cedrelaodorata L. and CedrelingacateniformisDucke. Floresta e Ambiente, 25(1), e00100814.

Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso – INDEA. (2011). Noções básicas de anatomia e identificação macroscópica de madeiras. Cuiabá: INDEA.

Locatelli, M., Macedo, R. S. & Vieira, A. H. (2006). Caracterização de sintomas de deficiências em cedro rosa (Cedrelaodorata L.). Porto Velho: Embrapa.

Longui, P. R., Souza, A. J. D., Garcia, R. F. &Pioveza, V. R. (2009). Estudo de caso do processo de extração do óleo essencial da madeira de Candeia no Sul de Minas Gerais. Floresta, 39(3), 555-570.

Maia, G. N. (2004). Caatinga: árvores e arbustos e suas utilidades. São Paulo: D & Z Computação Gráfica e Editora.

Martins-da-Silva, R. C. V., Silva, A. S. L., Fernandes, M. M. & Margalho, L. F. (2014). Noções morfológicas e taxonômicas para identificação botânica. Brasília: Embrapa.

Mata, M. V. M., Hoelzemann, J. J., Sousa Neto, H. R., Aguiar, A. P. D., Vieira, R. M. S. P., Assis, T. O. &Ometto, J. P. H. B. Emissões de CO2 provenientes do uso e mudanças no uso da terra no bioma caatinga no nordeste brasileiro. Revista Brasileira de Geografia Física, 8(1), 144-155.

Melo, R. R., Paes, J. B., Lima, C. R. & Ferreira, A. G. (2006). Estudo da variação radial da densidade básica de sete madeiras do semi-árido. Revista Científica Eletrônica de Engenharia Florestal, 4(7), 1-8.

Ramos, K. M. O., Felfili, J. M., Fagg, C. W., Sousa-Silva, J. C. & Franco, A. C. (2004). Desenvolvimento inicial e repartição de biomassa de Amburana cearensis (Allemao) AC Smith, em diferentes condições de sombreamento. Acta Botânica Brasílica, 18(2), 351-358.

Rego, S. S., Ferreira, M. M., Nogueira, A. C., Grossi, F., Sousa, R. K., Brondani, G. E., Araújo, M. A. & Silva, A. L. L. Estresse hídrico e salino na germinação de sementes de Anadenanthera colubrina (Veloso) Brenan. JournalofBiotechnologyandBiodiversity, 2(4), 37-42.

Rocha, E. L. B. (2018). Indicação de madeiras da caatinga para uso na produção de brinquedo. Natural Resources, 8(1), 9-16.

Silva, N., Lucena, R. F. P., Lima, J. R. F., Lima, G. D. S., Carvalho T. K. N., Sousa Jr., S. P. & Alves, C. A. B. (2014). Conhecimento e uso da vegetação nativa da caatinga em uma comunidade rural da Paraíba, Nordeste do Brasil. Boletim do Museu de Biologia Mello Leitão, 34(1), 5-37.

Zanatta, P., Baldin, T., Ribes, D. D., Santos, P. S. B. &Gatto, D. A. (2018). Macroscopia da madeira de Eucalyptus como ferramenta para identificação a campo. Boletín de laSociedad Argentina de Botánica, 53(1), 587-595, 2018.

Zaque, L. A. M., Ferreira, M. D. & Melo, R.R. Variação radial e longitudinal da massa específica básica da madeira de Araucariaangustifolia com diferentes idades. Pesquisa Florestal Brasileira, 38(93), 1-5.

Zaque, L. A. M. & Melo, R. R. (2019). Caracterização macroscópica de madeiras da Amazônia. Pará de Minas: VirtualBooks.

Zenid, G. J. &Ceccantini, G. C. T. (2007). Identificação macroscópica de madeiras. São Paulo: IPT.

Downloads

Publicado

29/06/2020

Como Citar

FARIAS, D. T. de; MELO, R. R. de. Caracterização macroscópica da madeira de cinco espécies da Caatinga. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 8, p. e200985614, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i8.5614. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/5614. Acesso em: 4 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências Agrárias e Biológicas