Análise do controle de temperatura dos alimentos servidos em Unidade de Alimentação e Nutrição universitária na cidade de Picos-PI, Brasil

Autores

  • Lívia de Araújo Rocha Universidade Federal do Piauí
  • Lusileuda Maria Rodrigues Universidade Federal do Piauí
  • Mateus da Conceição Araújo Universidade Federal do Piauí
  • Tamires da Cunha Soares Universidade Federal do Piauí
  • Sintia Andrea Barbosa Gomes Universidade Federal do Piauí
  • Ellaine Santana de Oliveira Universidade Federal do Piauí

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v8i2.563

Palavras-chave:

Temperatura; Boas práticas de manipulação de alimentos; Restaurantes.

Resumo

As Unidades de Alimentação e Nutrição (UANs) são estabelecimentos destinados ao atendimento de coletividades saudáveis ou enfermas. Para assegurar a qualidade dos alimentos oferecidos por uma UAN, esta deve proceder de acordo com os princípios das Boas Práticas de Manipulação de Alimentos (BPMA). Um destes princípios é a manutenção e controle preciso das temperaturas dos alimentos produzidos. Este trabalho teve como objetivo verificar as temperaturas das refeições produzidos por uma UAN, do início até o final da distribuição. Foi realizado um estudo do tipo descritivo com abordagem quantitativa em uma UAN localizada no município de Picos (PI), em 2018. Foram aferidas as temperaturas dos alimentos quentes e frios na etapa de distribuição durante 30 dias, no horário do jantar. Os resultados foram analisados segundo as temperaturas preconizadas pela Resolução RDC n°216 de 15 de Setembro de 2004 e CVS 5/2013. Pôde-se constatar que tanto as temperaturas frias como as quentes verificadas apresentaram inadequações em determinados momentos, podendo representar, assim, risco para a saúde dos comensais. Contudo, é importante que medidas mais rigorosas sejam adotas a fim de evitar problemas para a integridade dos alimentos, bem para os consumidores dessas refeições.

Referências

ENEVIDES, C.M.J.; LOVATTI, R.C.C. Segurança Alimentar em Estabelecimentos Processadores de alimentos. Revista Higiene Alimentar, São Paulo, v.18, n.125, p.24-27, 2004.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Cartilha sobre Boas Práticas para Serviços de Alimentação. 3 ed. Brasília, 2004.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº 216 de 15 de setembro de 2004. Dispõe sobre Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF, 16 de set. 2004.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria CVS 5, de 09 de abril de 2013. Aprova o regulamento técnico sobre boas práticas para estabelecimentos comerciais de alimentos e para serviços de alimentação, e o roteiro de inspeção. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 19 de abril de 2013.

FERREIRA, A. A; JORVINO, R. J.; SANTOS, R. A.; SILVA, T. R. P. Dificuldades de implantação do Sistema de Qualidade em pequenas e médias empresas alimentícias. Revista Cognitio, v. 1, n. 1, p. 9-18, jan./dez. 2010.

GERMANO, M.I.S.; GERMANO, P. M. L.; KAMEI, C. A. K.; ABREU, E. S.; RIBEIRO, E. R.; SILVA, K. C.; LAMARDO, L. C. A.; ROCHA, M. F. G.; VIEIRA, V. K. I.; KAWASAKI, V. M. Manipuladores de alimentos: capacitar? É preciso. Regulamentar? ... Será preciso???. Revista Higiene Alimentar, v. 14, n. 78/79, p. 18-22, nov./ dez. 2000.

NOGUEIRA, S. F. B. Comparação entre os resultados encontrados em duas auditorias realizadas em um serviço de alimentação. Revista O Mundo da Saúde, v. 35, n. 5, p. 300-304, jul./set. 2011.

PINHEIRO, A. B. B.; GALVÃO, M. V.; SOUZA, A. I. L.; MEDEIROS, J. L. Avaliação da temperatura dos equipamentos e alimentos servidos em uma unidade de alimentação e nutrição de um hotel na cidade de Fortaleza, Conexão FAMETRO 2017: arte e conhecimento, XIII semana acadêmica, 2017. Disponível em: <https://www.doity.com.br/media/doity/submissoes/artigoa2397ec82b1bd1cedae902c42fa9bbf360c22a99-arquivo.pdf>. Acesso em: 01 de junho de 2018.

RICARDO, F. O.; MORAIS, M. P.; CARVALHO, A. C. M. S. Controle de tempo e temperatura na produção de refeições de restaurantes comerciais na cidade de Goiânia-GO, Demetra, v. 7, n. 2, p. 85-96, 2012.

SILVA JÚNIOR, E. A. Manual de controle higiênico-sanitário em alimentos. 6ed. São Paulo: Varela, p.479, 2007.

SOUZA, F. S.; PONTES, C. R.; NASCIMENTO, L. A. Temperatura de saladas transportadas servidas em um restaurante universitário, Nutrivisa, v. 4, n. 1, mar/jun, 2017.

SOUZA, L. H. L. A manipulação inadequada dos alimentos: fator de contaminação. Revista Higiene Alimentar, v. 20, n. 146, p. 32-39, nov. 2006.

TEIXEIRA, S. et al. Administração aplicada às unidades de alimentação e nutrição. São Paulo: Atheneu, 2004. 219p.

VENTIMIGLIA, T. M.; BASSO, C. Tempo e temperatura na distribuição de preparações em uma unidade de alimentação e nutrição, Disc. Scientia. Série: Ciências da Saúde, Santa Maria, v. 9, n. 1, p. 109-114, 2008.

ZANDONADI, R. P., BOTELHO, R. B. A.; SÁVIO, K. E. O.; AKUTSU, R. C.; ARAÚJO, W. M. C. Atitudes de risco do consumidor em restaurantes de auto serviço. Revista de Nutrição, v. 20, n. 1, p. 19-26, jan./fev. 2007.

Downloads

Publicado

01/01/2019

Como Citar

ROCHA, L. de A.; RODRIGUES, L. M.; ARAÚJO, M. da C.; SOARES, T. da C.; BARBOSA GOMES, S. A.; DE OLIVEIRA, E. S. Análise do controle de temperatura dos alimentos servidos em Unidade de Alimentação e Nutrição universitária na cidade de Picos-PI, Brasil. Research, Society and Development, [S. l.], v. 8, n. 2, p. e882563, 2019. DOI: 10.33448/rsd-v8i2.563. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/563. Acesso em: 22 nov. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde