Fatores de risco e boas práticas no manejo do delirium: compreensão da equipe de enfermagem
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i8.5784Palavras-chave:
Delirium; Cuidados críticos; Enfermagem; Compreensão.Resumo
Objetivo: Analisar a compreensão da equipe de enfermagem sobre os fatores de risco e as boas práticas relacionadas à prevenção do delirium em pacientes críticos. Métodos: Estudo transversal realizado com a equipe de enfermagem de Unidades de Terapia Intensiva de um hospital terciário e universitário de Porto Alegre/RS. Resultados: Verificou-se que grande parte da equipe de enfermagem tem ciência dos fatores de risco para delirium existentes na UTI, como barulho, sedação excessiva, maior risco de infecção, aumento da permanência e mortalidade. Da mesma forma, entendem os benefícios de boas práticas, como promover conforto, sedação adequada, presença de familiar, orientação e avaliações diárias através de escalas de delirium. Conclusão: Percebe-se que a equipe de enfermagem compreende o delirium no paciente crítico, as condições que propiciam o seu desenvolvimento, o impacto deste no tempo de permanência na UTI e mortalidade. No entanto, observa-se que ainda são necessárias melhorias referentes às boas práticas no manejo do delirium.
Referências
Arboit, É. L., et al. (2020). A cultura de segurança do paciente na perspectiva multiprofissional. Research, Society and Development, Itabira, 9(5), 2525-3409. e125953088. ISSN.
Barcellos, R. A., & Chatkin, J. M.(2020). Impacto de uma lista de verificação multiprofissional nos tempos de ventilação mecânica invasiva e de permanência em UTI. J Bras Pneumol. 2020. 46(3):e 20180261.
Barr, J., Fraser, G. L., Puntillo, K., et al. (2013). Clinical practice guidelines for the management of pain, agitation, and delirium in adult patients in the intensive care unit. Crit Care Med; 41, 263-306.
Barros, M. A. (2015). Delirium em idosos em unidades de terapia intensiva: revisão integrativa da literatura. J. res.: fundam. care. online.7(3), 2738-2748.
Brasil.(2013). Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 466, de 12 de dezembro de 2012. Diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisa envolvendo seres humanos. Brasília.
Brasil. (2018). Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 580, de 22 de março de 2018. [Brasília, DF]: Ministério da Saúde.
Bento, M. S. P. M., et al. (2018). Delirium: intervenções de enfermagem dirigidas ao adulto hospitalizado – uma revisão bibliográfica. Revista Electrónica trimestral de Enfermería. n52.
Eastwood, G. M., et al. (2012). A questionnaire survey of critical care nurses’attitudes to delirium assessment before and after introduction of the CAM-ICU. Aust Crit Care.; 25(3), 162-9.
Fabio, S. M., et al. (2019). ABCDE and ABCDEF care bundles: A systematic review protocol of the implementation process in intensive care units. Medicine (Baltimore). 98(11). e14792.
Farias, R. S. B., & Moreno, R. P. (2013). Delirium na unidade de cuidados intensivos: uma realidade subdiagnosticada. Rev Bras Ter Intensiva (Portugal). 25(2),137-147.
Kotfis, K., Marra, A., Ely, E. W.(2018). ICU delirium - a diagnostic and therapeutic challenge in the intensive care unit, Anaesthesiol Intensive Ther. 50(2),160–167.
Luna, A. A., Bridi, A. C., Silva, R. C. L. (2015). Delirium em Terapia Intensiva – Um estudo retrospectivo. Rev enferm UFPE on line (Recife). 9(1). 69-75.
Mesa, P., et al. (2017). Delirium em uma unidade de terapia intensiva latino-americana. Estudo prospectivo em coorte em pacientes em ventilação mecânica. Rev Bras Ter Intensiva. 29(3), 337-345.
Mori, S., et al. (2016). Incidence and factors related to delirium in an intensive care unit, Rev Esc Enferm USP, 50, 587–593.
Pincelli, E. L., Waters, C., Hupse, Z. N. (2015). Ações de enfermagem na prevenção do delirium em pacientes na Unidade de Terapia Intensiva. Arq Med Hosp Fac Cienc Med Santa Casa São Paulo. 60, 131-9.
Ribeiro, S. C. L. (2015). Conhecimento de enfermeiros sobre delirium no paciente crítico: discurso do sujeito coletivo. Texto Contexto Enferm, Florianópolis, 24(2), 513-20.
Salluh, J. I., et al. (2015). Outcome of delirium in critically ill patients: systematic review and meta-analysis. BMJ. 350:h2538.
Tanaka, L. M., et al. (2015). Delirium em pacientes na unidade de terapia intensiva submetidos à ventilação não invasiva: um inquérito multinacional. Rev Bras Ter Intensiva. 27(4), 360-368.
Van de Steeg, L., et al. (2014). Improving delirium care for hospitalized older patients. A qualitative study identifying barriers to guideline adherence. J Eval Clin Pract. 20(6), 813-9.
Zamoscika, K., Godboldb, R., & Freeman, P.(2017). Intensive care nurses’ experiences and perceptions of delirium and delirium care. Intensive and Critical Care Nursing. 40, 94–100.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.