Risco de infecção associado ao cuidado no atendimento pré-hospitalar: impactos para a segurança do paciente
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i8.5846Palavras-chave:
Segurança do paciente; Ambulâncias; Higiene das mãos; Infecção.Resumo
Objetivos: Identificar incidentes relacionados ao risco de infecção no atendimento pré-hospitalar móvel terrestre e analisar as interfaces desse cuidado com a segurança do paciente. Método: Estudo observacional, prospectivo com avaliação de 239 ocorrências. Analisou-se os dados em programas estatísticos Epi-info e Statistical Package for Social Science. A pesquisa foi submetida e aprovada no comitê de ética sob número de registro: 2.764.855. Resultados: 218 (92,8%) ocorrências não houve higiene das mãos entre os procedimentos; não foi realizada a troca de luvas em 159 (69,1%) atendimentos; não foi realizada a higienização das mãos antes da aplicação do curativo em 19 (46,3%) atendimentos envolvendo lesões; não se realizou a punção venosa periférica dentro da técnica asséptica em 101 (60,8%) casos e em 06 ocorrências não foi realizada sondagem vesical de forma asséptica (85,7%). Conclusão: Observa-se que o atendimento pré-hospitalar móvel é um ambiente de riscos a infecção associada ao processo de cuidado. Os resultados alcançados na pesquisa demonstram que os objetivos foram alcançados ao apresentar, quantitativamente, os pontos específicos que colocam o paciente em risco no que tange sua segurança. Dessa maneira, há de se investir em estratégias facilitadoras para a realização adequada da higienização das mãos e controle do risco de infeção nos serviços de ambulância, bem como a implantação de Núcleos de Segurança do Paciente estrategicamente e operacionalmente adaptados ao seguimento pré-hospitalar móvel.
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