HIV/AIDS em idosos: impacto epidemiológico e fatores de risco associados no Estado do Piauí, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i8.5906Palavras-chave:
Epidemiologia; HIV; Idosos; Fatores de risco.Resumo
O objetivo do presente estudo foi determinar a prevalência, perfil epidemiológico e socioeconômico e fatores de risco associados à infecção pelo HIV-1 em pacientes idosos com HIV/AIDS no estado do Piauí. Foram incluídos 805 indivíduos atendidos no Laboratório Central de Saúde Pública do Piauí. Os sujeitos foram classificados em dois grupos: um grupo de indivíduos de 18 a 59 anos e um grupo de 60 anos ou mais. Esses indivíduos foram testados para a infecção pelo HIV-1 (ELISA), que foi monitorada pela contagem de linfócitos TCD4 + / CD8 + (citometria de fluxo) e quantificação da carga viral (método de DNA ramificado) e para co-infecções com HBV, HCV e HTLV-1/2 (ELISA e PCR). Eles também responderam a um questionário epidemiológico sobre características sociodemográficas, epidemiológicas e clínicas. A frequência de infecção pelo HIV-1 em pacientes idosos foi de 3,7% (30/805). A maioria dos pacientes era do sexo masculino (66,6%), possuía ensino fundamental (90%), era casada (40%) e possuía renda familiar de 1 a 4 vezes o salário mínimo (63,3%). Os principais fatores de risco comportamentais associados a esses indivíduos incluíram falta de uso de preservativo (100%) e histórico de IST (53,3%), cirurgia (63,3%) ou transfusão de sangue (40%). Os idosos também apresentaram maior frequência de co-infecção HIV-HTLV-1/2 (13,3%). A identificação das principais características relacionadas à infecção pelo HIV em idosos é importante para mostrar que esses indivíduos também são suscetíveis à infecção pelo HIV-1 e devem estar cientes dos comportamentos de risco.
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