Condições ambientais da praia do Tombo, Guarujá (SP-Brasil): reflexos na qualidade de suas águas balneares

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i8.5927

Palavras-chave:

Salubridade ambiental; Balneabilidade; Gestão ambiental; Programa Bandeira Azul.

Resumo

O Brasil é um país tropical e possui sua costa leste voltada para o Oceano Atlântico, na qual se verifica um conjunto de praias com uma paisagem exuberante. Dessa forma, tanto a população brasileira como os turistas estrangeiros têm por cultura, a procura pelas praias para o seu lazer, ao longo de todo o ano. A praia do Tombo, objeto principal deste estudo relacionado à balneabilidade de contato primário, localiza-se no município do Guarujá (Baixada Santista/SP) – Brasil. O objetivo deste estudo foi compreender a relação das condições sanitárias e ambientais da praia do Tombo com os Índices de Balneabilidade anuais, ao longo do período 2010-2018. Para tanto se utilizaram os dados secundários provenientes da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo que monitora a balneabilidade das praias paulistas e foram feitos mapas relativos à salubridade ambiental contemplando o esgotamento sanitário, resíduos sólidos urbanos e drenagens urbanas, a partir das informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Os resultados obtidos mostram que a gestão ambiental praticada na área de estudo é de alta salubridade, que se traduz em condições Próprias para banho, ao longo dos anos analisados.

Referências

Bandeira Azul. (2020). Programa Bandeira Azul: Selo internacional de certificação para praias, marinas e embarcações de turismo. Recuperado de http://bandeiraazul.org.br/

Barros, R. D. V., Chernicharo, C. D. L., Heller, L., & Von Sperling, M. (1995). Saneamento. Belo Horizonte: Escola de Engenharia da UFMG.

Baucke, A. S., Zambão, P. H., & Serbent, M. P. (2016). Monitoramento de variáveis microbiológicas para avaliação da balneabilidade de uma praia do Norte Catarinense. Revista Eletrônica em Gestão, Educação e Tecnologia Ambiental, 20(1), 62-72. doi: https://doi.org/10.5902/2236117019707

Bernardi, L. P., & dos Santos Pires, P. (2015). O programa bandeira azul de certificação para praias na percepção dos gestores nacionais dos países participantes. Turismo-Visão e Ação, 17(3), 542-568. doi: https://doi.org/10.14210/rtva.v17n3.p542-568

Brasil. (2000). Resolução CONAMA. Resolução nº 274, de 29 de Novembro de 2000. Define critérios de balneabilidade das águas brasileiras. Publicada no Diário Oficial da União, nº 18 de 25 de Janeiro de 2001.

Brasil. (2005) Resolução CONAMA nº 357, de 17 de Março de 2005. Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes. Diário Oficial da União de 18 de Março de 2005.

Brasil. (2006). Fundação Nacional de Saúde. Manual de Saneamento. 4.Ed. Rev. Brasília: Fundação Nacional de Saúde, 408.

Brasil. (2018). Ministério do Meio Ambiente. Portaria Nº 76, De 26 de Março de 2018 Institui o Programa Nacional para Conservação da Linha de Costa. Diário Oficial da União nº 60, de 28 de março de 2018.

CETESB – Companhia Ambiental do Estado de São Paulo. (2019) Relatório de Qualidade das Águas Litorâneas no Estado de São Paulo: balneabilidade das praias, 2010 a 2018. São Paulo: CETESB. Recuperado de https://cetesb.sp.gov.br/praias/publicacoes-relatorios/

Costa, R. A., Saad, A. R., Vargas, R. R., & Dalmas, F. B. (2016). A Gestão Ambiental Aplicada ao Condomínio Riviera de São Lourenço, Município de Bertioga – SP, e seus Reflexos no Índice de Balneabilidade da Praia de São Lourenço. Revista Geociências - UNG, Guarulhos, 15(1), 94-109.

Crapez, M. A. C. (2008). Microrganismos. In: Baptista Neto, J. A., Wallner Kersavach, M., Patchineelam, S. M. (Orgs). Poluição Marinha. Rio de Janeiro. Interciência, 21-42.

Duarte, N. C., Magalhães, T. M., & Tonetti, A. L. (2019). Fossa absorvente ou rudimentar aplicada ao saneamento rural: solução adequada ou alternativa precária? Revista DAE 67(220), 87-99. doi: https://doi.org/10.4322/dae.2019.057

ESRI - Environmental Systems Research Institute (2011). ArcGIS Desktop: Release 10. Redlands, CA: Environmental Systems Research Institute.

.

Google Earth.(2016) Imagens de Satélite. EUA.

IAR - Instituto Ambientes em Rede. (2016). Recuperado de http://www.bandeiraazul.org.br/wp-content/uploads/2016/06/Crit%C3%A9rios-BA-Praias-2016.pdf

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2011). Censo 2010. Recuperado dehttp://www.cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?lang=&codmun=351870&search=sao-paulo%7Cguaruja

Mariño, F. J., Moriñigo, M. A., Martinez-Manzanares, E., & Borrego, J. J. (1995). Microbiological-Epidemiological Study of Selected Marine Beaches in Malaga (Spain). Wat. Sci. Tch, 31(5), 5-9.

MMA, Ministério do Meio Ambiente. (2006). Projeto Orla: Fundamentos para Gestão Integrada. Ministério do Meio Ambiente, Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. – Brasília.

OMS- Organização Mundial da Saúde. (2003). Guidelines for safe recreational environments volume 1 coastal and fresh Waters. Geneva. World Health Organization. 219 p.

Parente, K. S., & Pivele, R. P. (2008). Condições Sanitárias das Praias dos Municípios se Santos e São Vicente . In: Philipp Jr, A. Colacioppo, S., Mancuso, P. C. S. (Eds.), Temas de Saúde e Ambiente. São Paulo: Ed. Signus, 185-203.

PG - Prefeitura do Guarujá. (2017). Recuperado de http://www.guaruja.sp.gov.br/index.php/sample-page/praias/#prettyPhoto .

Santos, R. F., et al. (2015). Abordagem descentralizada para concepção de Sistemas de Tratamento de Esgoto Doméstico. Revista Eletrônica de Tecnologia e Cultura, 1(1), 35-44.

Santos, R. F., & da Silveira Barros, S. R. (2018). Gerenciamento de conflitos para a gestão de praias: um estudo de caso na praia de Camboinhas, Niterói, RJ. Desenvolvimento e Meio Ambiente, 44, 25-339. doi: http://dx.doi.org/10.5380/dma.v44i0.54923

São Paulo (Estado). (1977). Decreto nº 10.755, de 22 de novembro de 1977. Dispõe sobre o enquadramento dos corpos de água receptores na classificação prevista no Decreto nº 8.468, de 8 de setembro de 1976, e dá providências correlatas. Diário Oficial do Estado de São Paulo, Diário do Executivo, São Paulo, 87(221), 1-4, 23.

Scherer, M., Sanches, M., & Negreiros, D. H. D. (2010). Gestão das zonas costeiras e as políticas públicas no Brasil: um diagnóstico. In: Barragán Muñoz, J.M. (coord.). Manejo Costero Integrado y Política Pública en Iberoamérica: Un diagnóstico. Necesidad de Cambio. Red IBERMAR (CYTED), Cádiz, 380 p.

Silva, J. J. (2012). Proposta Metodológica para Análise da Capacidade de Carga de Praias: Estudo de Caso em Três Praias do Guarujá (São Paulo). 106 f. (Dissertação). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Departamento de Geografia Física da Universidade de São Paulo.

Silva, T. S., Corrêa, A. L. T., Cardoso, Á. T. P., & Malinconico, N. (2018). Comparação de Indicadores de Qualidade Ambiental da praia em Boa Viagem (Pernambuco) nos anos de 2008 e 2018. Revista Geama, 4(3), 28-37.

Souza, C. R. G. (1997). As Células de Deriva Litorânea e a Erosão nas Praias do Estado de São Paulo. 1997. 2v. (Tese de Doutorado). Instituto de Geociências, Universidade de São Paulo, São Paulo.

Suguio, K. (2003). Geologia Sedimentar. São Paulo: Editora Blucher. 400p.

Downloads

Publicado

21/07/2020

Como Citar

ARRUDA, R. de O. M.; COSTA, R. A.; SAAD, A. R.; DIAS, R. C. F.; FERREIRA, A. T. da S. Condições ambientais da praia do Tombo, Guarujá (SP-Brasil): reflexos na qualidade de suas águas balneares. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 8, p. e627985927, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i8.5927. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/5927. Acesso em: 2 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências Exatas e da Terra