Gestantes e puérperas em uso abusivo de crack: considerações para saúde materno-infantilGestantes e puérperas em uso abusivo de crack: considerações para saúde materno-infantil
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i8.6044Palavras-chave:
Cocaína crack; Parto Obstétrico; Enfermagem; Mulher.Resumo
O objetivo é identificar o perfil e os estigmas sociais enfrentados pela mulher em período gravídico fazendo uso abusivo de crack e compreender as principais complicações obstétricas devido ao uso abusivo do crack. A metodologia utilizada é a revisão integrativa de literatura com abordagem qualitativa e cunho descritivo realizada em base de dados da LILACS e BDENF, onde os critérios de inclusão foram: artigos em língua portuguesa, disponíveis para leitura, texto completo, com recorte temporal de 07 anos (2014-2020). Os critérios de exclusão descartaram artigos repetidos ou que não se aplicavam a temática. Após aplicação dos critérios foram selecionados 5 artigos para compor o estudo. Resultado: Foram observadas dificuldades em captar essas mulheres aos serviços de saúde. Observa-se certo bloqueio e despreparo dos profissionais para lidar e conduzir à temática. Conclusões: Conclui-se que os estudos que abordam a temática de consumo de crack entre mulheres são raros e pontuais Discutir sobre o crack vai muito além de pontuar os efeitos ou as consequências do consumo abusivo, pois se trata principalmente do impacto social que este consumo propicia. Foi observado que o preconceito e o estigma dos profissionais de saúde frente a mulheres que fazem uso abusivo de crack contribuem para a manutenção do consumo “às escondidas” É importante que os profissionais de saúde de toda rede, e não apenas os da maternidade, estejam preparados pra lidar com o tema, principalmente nas circunstancias da mulher em período gravídico fazendo uso abusivo de crack.
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