Considerações referentes às interações populares realizadas na fronteira do Brasil com o Paraguai e a Argentina
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i8.6131Palavras-chave:
Povos; Culturas; Convivência; Cotidiano.Resumo
A fronteira é um objeto de pesquisa, tendo em vista que nela diferentes relações são estabelecidas. Além disso, a fronteira se torna ainda mais interessante por ser possíveis observa-la a partir de diferentes perspectivas, que podem se complementar ou mesmo se contrapor. Desta forma, o objetivo do estudo é apresentar observações e reflexões realizadas a partir da aula de campo no curso de Mestrado e Doutorado em Geografia, ocorrida em Julho de 2019, na tríplice fronteira, Brasil, Paraguai e Argentina. Para isso, foi elaborado um percurso e um roteiro para as observações em lugares específicos, i- assentamento Pedro Ramalho, ii- comunidade Maká e iii- comunidade Guarani. A diversidade cultural e a relação de interação entre as etnias foram ser observadas, nos relatos realizados pelos moradores locais, que se dispusera a contar suas histórias. Também se observou a diversidade de características que os espaços de fronteira podem oferecer quando há comportamentos distintos nas relações étnicas desenvolvidas.
Referências
Ancel, J. (1938). Géographie des Frontières. Paris: Gallimard.
Brito, C. M. (2001). Towards an institutional theory of the dynamics of industrial networks. Journal of Business & Industrial Marketing, 16(3), 150-166.
Costa, G. V. L. (2015). Os bolivianos em Corumbá-MS: conflitos e relações de poder na fronteira. Mana, 21(1), 35-63.
Oliveira, T. C. M. (2015). Para além das linhas coloridas ou pontilhadas - reflexão para uma tipologia das relações fronteiriças. Revista da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Geografia (Anpege), 11(15), 233-256.
Durham, W. H. The challenge ahead. In: STRONZA, A.; Durham, W. H. (Eds.). (2008). Ecotourism and conservation in the Americas. CABI: Wallingford, 265-271.
Fagundes, C., & Ashton, M. S. G. (2016). A Oferta turística em Bonito, Mato Grosso do Sul, Brasil: o potencial criativo como diferencial competitivo. Revista Rosa dos Ventos – Turismo e Hospitalidade, 8(1), 1-15.
Faisting, A. L. (2018). Representações da Violência na Fronteira: um estudo a partir das regiões da Grande Dourados (MS) e do Oeste Paranaense (PR). Revista de Ciências Sociais, 49(3), 131-174.
Fonseca, F. (2013). Dimensões críticas das políticas públicas. Cadernos EBAPE.BR, 11(3), 402-418.
Grimson, A. (2004). “Fronteras, naciones y región”. Fórum Social das Américas, Quito, Equador. Recuperado de http:// www.mujeresdelsur-afm.org.uy/agenda_pos/pdf/4a_edicao/ alejandro_grimson_esp.pdf.
Haesbart, R. (2004). O mito da desterritorialização: do “fim dos territórios” à multi- territorialidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.
Hoefle, S. W. (2016). Multi-functionality, juxtaposition and conflict in the Central Amazon: Will tourism contribute to rural livelihoods and save the rainforest? Journal of Rural Studies, 44, 24-36.
Harvey, D. (2005). A produção capitalista do espaço. São Paulo: Annablume.
Maffini, G., & Cassel, P. A. (2019). Os fatores que levam à interrupção de atendimento psicológico: estudo de caso. Research, Society and Development, 9(3), 1-12.
Martins, J. S. (1996). Fronteira: a degradação do outro nos confins do humano. São Paulo: Hucitec.
Miranda, G. M. C., & Rodrigues, H. Diagnóstico da feira livre: um estudo de caso em São Domingos do Prata, Brasil. Research, Society and Development, 9(7), 1-20.
Nascimento, J. C., & Prates, A. C. (2020). A aprendizagem mediada pelo uso de tecnologias digitais na concepção dos docentes: um estudo de caso no curso técnico em edificações do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Norte de Minas Gerais - IFNMG/Campus Januária. Research, Society and Development, 9(8), 1-22.
Nunes, M. (2017). Dinâmicas transfronteiriças e o avanço da violência na fronteira sul-mato-grossense. IPEA, 16, 31-38.
Olson, M. (1999). A lógica da ação coletiva: os benefícios públicos e uma teoria dos grupos sociais. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo.
Pereira, A. S., et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [e-book]. Santa Maria. Ed. UAB/NTE/UFSM. Recuperado de https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/15824/ Lic_Computacao_Metodologia-Pesquisa-Cientifica.pdf?sequence=1.
Parellada, C. I. (2006). Vida indígena no Paraná: memória, presença, horizontes. Curitiba: PROVOPAR Ação Social/PR. Recuperado de http://estagiocewk.pbworks.com /f/LIVRO_PROVOPAR_Kit_Indigena.pdf.
Pesavento, S. J. (2006). Fronteiras culturais em um mundo planetário - paradoxos da(s) identidade(s) sul-latino-americana(s). Revista del CESLA, 8, 9-19.
Poutignat, P., & Streiff-Fenart, J. (1998). Teorias da Etnicidade seguido de Grupos étnicos e suas fronteiras de Fredrik Barth. São Paulo: Fundação Editora da Unesp.
Rodrigues, M. A., Rodrigues, A. L. C., & Carvalho, L. C. (2016). Trabalho, fronteira e migrantes bolivianos na cidade de Corumbá/MS: uma análise à luz da constituição federal de 1988 e do direito ao pleno exercício da cidadania. Revista Direito UFMS, 1(2), 73-85.
Raffestin, C. (1993). Por uma geografia do poder. São Paulo: Ática.
Rolnik, R. (1999). Para além da lei: legislação urbanística e cidadania, 1886-1936, 1999. In: Souza, M. A. A., Lins, S. C., Santos, M. P. C., & Santos, M. C. (Org.). Metrópole e Globalização-Conhecendo a cidade de São Paulo. São Paulo: Editora CEDESP.
Rolnik, R. (2002). É possível política urbana contra a exclusão?. Serviço Social e Sociedade, 72, 53-61.
Salvador, E. (2010). Fundo público e políticas sociais na crise do capitalismo. Serviço Social & Sociedade, 104, 605-631.
Saquet, M. A. (2010). Abordagens e concepções de território. São Paulo: Expressão Popular.
Scótollo, D., & Panosso Netto, A. (2015). Contribuições do turismo para o desenvolvimento local. Revista de Cultura e Turismo, (1), 36-59.
Singer, P. (1980). O uso do solo urbano na economia capitalista. Boletim Paulista de Geografia, 57, 77-92.
Soares Junior, A. Q., & Santos, M. A. (2018). A Territorialidade e o Território na Obra de Robert David Sack. Geografia (Londrina), 27(1), 07-25.
Stronza, A. (2008). The bold agenda of ecotourism. In: Stronza, A., & Durham, W. H. (Eds.).. Ecotourism and conservation in the Americas. CABI, Wallingford, 3 – 17.
Yin, R. K. (2001). Estudo de caso – planejamento e métodos. 2Ed. Porto Alegre: Bookman.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Maycon Jorge Ulisses Saraiva Farinha, Luciana Virginia Mario Bernardo, Mauro Sérgio Almeida Lima, Jones Dari Goettert
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.