Avaliação da citotoxicidade, genotoxicidade e toxicidade subcrônica de diésteres p-metoxicinâmicos extraídos de Copernicia prunifera (Miller) H.E. Moore em modelo experimental
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i8.6251Palavras-chave:
Cera de carnauba; Diésteres p-metoxicinâmicos; Toxicidade oral subcrônica; Micronúcleos.Resumo
Os diésteres p-metoxicinâmicos do pó de cera de carnaúba (PCO - C) - derivado do ácido cinâmico - foram associados a novas propriedades, como efeitos hipolipidêmicos, hipocolesterolêmicos e hipoglicêmicos em camundongos. O presente estudo teve como objetivo investigar o perfil de segurança da PCO - C, avaliando a toxicidade oral subcrônica, genotoxicidade e mutagenicidade usando modelos experimentais in vivo. Portanto, para a presente pesquisa, caracterizada como experimental e de natureza quantitativa, foram utilizados 80 camundongos Swiss, de ambos os gêneros, para a análise de mutagenicidade, genotoxicidade, análises dos perfis bioquímico, hematológico e toxicológico. O PCO - C não induziu alterações na massa de animais, além de não interferir nos parâmetros sanguíneos. PCO - C não mostrou hemólise de eritrócitos de camundongo. O PCO - C não causou efeitos mutagênicos ou genotóxicos em camundongos machos e fêmeas tratados com 500 mg / kg / dia durante 90 dias. Além disso, a PCO - C não alterou alguns parâmetros séricos importantes (alanina aminotransferase, aspartato aminotransferase, colesterol total e creatinina), perfil hematológico, disposição estrutural dos rins, coração, estômago e baço. Os resultados demonstram que o PCO - C não é genotóxico e não apresentou toxicidade quando usado por via oral por até 90 dias. No geral, o estudo demonstrou a segurança do PCO - C para possíveis usos em áreas biomédicas.
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