A Prevalência do Transtorno Depressivo em acadêmicos de Medicina de uma Universidade Catarinense
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i8.6283Palavras-chave:
Saúde mental; Transtorno Depressivo Maior; Estudantes.Resumo
O presente trabalho tem como objetivo identificar a prevalência do Transtorno Depressivo Maior nos acadêmicos de Medicina de uma Universidade Catarinense. Foi realizada uma pesquisa transversal a partir de um questionário aplicado junto aos acadêmicos da uma Universidade Catarinense, tendo como base o questionário de Beck adicionado a alguns elementos editados pelos autores da pesquisa. O questionário categorizou o entrevistado em correspondente à normalidade, disforia e depressão, usando como parâmetro a pontuação em cada um dos 21 grupos de afirmações. As informações coletadas foram analisadas por meio de software específico. Participaram 122 alunos dos seis anos da graduação. A maioria dos pesquisados eram solteiros com predominância do gênero feminino. A prevalência de estudantes com Transtorno Depressivo Maior na instituição é de 19,7%, sendo que 8,2% estão sem tratamento. Os fatores como lazer e quadros prévios do transtorno, anterior à entrada na universidade, não apresentaram valores significativos de correlação com um quadro atual. Porém, fatores como a fase do curso, o nível de desempenho acadêmico, o sentimento de solidão e o sexo feminino, apresentaram alta ligação com o desenvolvimento da patologia. A prevalência do transtorno identificada em estudantes de medicina é superior à média da população em geral. Nota-se a necessidade de recomendar serviços de apoio para aconselhamento aos estudantes de Medicina desde o primeiro ano do curso.
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