A reorganização familiar após o diagnóstico de doença de Alzheimer
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i9.6317Palavras-chave:
Doença de Alzheimer; Diagnóstico; Cuidadores; Enfermagem.Resumo
Objetivos: Compreender a forma como ocorre a reorganização e reestruturação da dinâmica intrafamiliar em relação a Doença de Alzheimer. Metodologia: Trata-se de um estudo com abordagem qualitativa, do tipo revisão integrativa, que teve como base de dados a Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). Foram adotados os seguintes critérios de inclusão de artigos: materiais completos, em língua portuguesa, no formato de artigo e com recorte temporal de seis anos (2015 – 2020). Os critérios para exclusão foram: materiais duplicados e que não atendiam a temática. Ao fim da aplicação dos critérios anteriormente descritos, emergiram 10 artigos. Análise de dados: Foram identificadas duas categorias temáticas: Ausência de conhecimento a respeito da doença de Alzheimer; Sobrecarga diante da progressão da doença e estratégias de enfrentamento. Conclusão: A presença do cuidador no auxílio nas práticas cotidianas é fundamental para o bem-estar do idoso com DA, visto que para a promoção de sua autonomia nas atividades de vida diária, é necessário o apoio e supervisão deste, garantindo a sua qualidade de vida. E, tal qualidade de vida, também deve ser proposta aos cuidadores familiares, da mesma maneira, são os principais promotores de ações salutares. A proposição de grupos de acolhimento em unidades de saúde, a elaboração de cartilhas com orientações específicas sobre a DA e oferecimento de acompanhamento pela equipe de saúde mental dos serviços são ações que podem promover maior recuperação e manutenção da saúde dos cuidadores familiares.
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