Costurando possibilidades na complexidade da docência: a bricolagem na trajetória auto(trans)formativa
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i9.6496Palavras-chave:
Formação permanente; Docência; Bricoleur; Ensino.Resumo
O presente artigo objetiva explorar a potência de uma bricolagem (Lévi-Strauss, 1976; Kincheloe, 2006) na trajetória auto(trans)formativa. Para tanto, costuramos os pontos que demarcam o fazer como docente e a docência, utilizando a multirreferencialidade, a complexidade (Morin, 2000, 2005) e o inacabamento (Freire, 1996, 2001, 2003) como fontes teóricas que permitem interpretar as questões concretas do trabalho do professor na busca de qualificação pedagógica científica em diferentes contextos de atuação. Assim, uma revisão bibliográfica, de caráter qualitativo bricola e destaca os pontos indispensáveis para uma trajetória permanente, que é processual e demarca o fazer auto(trans)formativo no contemporâneo.
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