A importância da atuação do farmacêutico na orientação e acolhimento ao paciente com HIV: será que podemos fazer a diferença?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i9.6605

Palavras-chave:

Serviços farmacêuticos; Farmacoeconomia; Saúde pública.

Resumo

O objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão bibliográfica destacando a importância social do profissional farmacêutico no acolhimento e orientação de pessoas vivendo com HIV / Aids (PVHIV). Trata-se de uma revisão bibliográfica do tipo narrativa, que incluiu artigos, monografias, dissertações e teses publicadas nos anos de 2007 a 2020. É possível verificar que o acolhimento oferece um contato mais próximo entre farmacêuticos e PVHIV. Dessa forma, pode contribuir diretamente para melhorias em termos de adesão e efetividade da farmacoterapia, observadas a partir da diminuição da carga viral, assim como, o número de hospitalizações, atendimento médico e exames. Além disso, há uma redução das complicações inerentes ao HIV, como menor incidência de doenças oportunistas que podem levar as pessoas afetadas a hospitalizações e óbitos. Assim, o farmacêutico que recebe e orienta pacientes com HIV tem se mostrado uma parte fundamental na adesão ao tratamento, na melhoria da saúde e na redução de custos para o Sistema Único de Saúde.

Biografia do Autor

Francisco Patricio de Andrade Júnior, Universidade Federal da Paraíba

Mestre e Doutorando em Produtos Naturais e Sintéticos Bioativos.

Referências

Angonesi, D., Rennó, M. U. P. (2011). Dispensação farmacêutica: proposta de um modelo para a prática. Ciência e Saúde Coletiva, 16 (9), 3883-3891.

Brazil. (2008). Ministério da Saúde. QualiAIDS: avaliação e monitoramento da qualidade da assistência ambulatorial em AIDS no SUS. Brasília (DF): Ministério da Saúde.

Brazil. (2010). Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção a Saúde. Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. Acolhimento nas práticas de produção de saúde. Brasília (DF): Ministério da Saúde.

Brazil. (2013). Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção a Saúde. Política Nacional de Humanização – PNH. Brasília (DF): Ministério da Saúde.

Brazil. (2017). SUS oferta antirretrovirais para 455 mil pacientes. Recuperado de http://www.brasil.gov.br/saude/2016/09/sus-oferta-antirretrovirais-para-455-mil-pacientes.

Brazil. (2018). Ministério da Saúde. DATASUS/ Departamento de Informática do SUS. Brasília (Brasil): Ministério da Saúde. Recuperado de http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php?area=0203&id=6930&VObj=http://www2.aids.gov.br/cgi/deftohtm.exe?tabnet/.

Caetano, T. U. F., Campos Neto, O. H. (2019). Atenção farmacêutica aos portadores de HIV/Aids no Sistema Único de Saúde (SUS). Revista Brasileira de Ciências da Vida, 5 (1), 1-16.

Cancian, N. R., Beck, S. T., Santos, G. S., & Bandeira, D. (2015). Importância da atenção multidisciplinar para resgatar o paciente com HIV/aids apresentando baixa adesão a terapia antirretroviral. Revista de Atenção à Saúde,13 (45), 55-60.

Carnevale, R. C. (2012). Análise farmacoeconômica da farmácia clínica em pacientes HIV positivo [dissertação]. Campinas: Universidade Estadual de Campinas.

Coelho, A. B. (2014). Fatores associados ao risco de internação dos indivíduos HIV(+). [dissertação]. Rio de Janeiro: Fundação Oswaldo Cruz.

Costa, C. P. J. (2014). Acolhimento ao paciente do serviço de assistência especializada (SAE): proposta de implantação de um folder educativo. Revista Acreditação, 4 (8), 50-58.

Faria, A. C. M., Giraud, C. S., Pereira, M. L., & Baldoni, A. O. (2014). Estudos farmacoeconômicos no Brasil: Onde estamos?. Revista Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde, 5, 13-18.

Horberg, M. A., Hurley, L. B., Silveberg, M. J., Kinsman, C. J., & Quesenberry, C. P. (2007). Effect of clinical pharmacists on utilization of and clinical response to antiretroviral therapy. Journal of Acquired Immune Deficiency Syndromes, 44 (5), 531-539.

Mafra, R. L. P., Pereira, E. D., Varga, I. D., & Mafra, W. C. B. (2016). Aspectos de gênero e vulnerabilidade ao HIV/aids entre usuários de dois dos serviços de atendimento especializado em DST/aids de São Luís, Maranhão. Revista de Saúde e Sociedade, 25 (3), 641-651.

Maldaner, D. S., Lini, E. V., & Doring, M. (2016). Os idosos e a prevenção contra o HIV/Aids: revisão da literatura. Revista de Ciênias. Médicas e Biológicas, 15 (2), 214-217.

Margusino-Farmiãnan, L., Cid-Silva, P., Castro-Iglesias, A., Menade-Cea, A., Rodríguez-Osorio, I., Pernas-Souto, B., Vázquez-Rodríguez, P., Calvo, S. L., Herranz, I. M. (2019). Teleconsultation for the Pharmaceutical Care of HIV Outpatients in Receipt of Home Antiretrovirals Delivery: Clinical, Economic, and Patient-Perceived Quality Analysis. Telemed J E Health, 25, 399-406.

Melhuish, A., & Lewthwaite, P. (2018). Natural history of HIV and AIDS. Medicine, 46 (6), 356-361.

Moriel, P., Carnevale, R. C., Costa, C. G. R., Braz, N. C., Santos, C. Z., Baleiros, L. S., et al. (2011). Efeitos das intervenções farmacêuticas em pacientes HIV positivos: Influência nos problemas farmacoterapêuticos, parâmetros clínicos e economia. Revista Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde, 2, 5-10.

Pio, D. P. M., Reinatoll, L. A. F., Lopes, L. P., Caliarill, J. S., & Girl, E. (2017). Hospitalização de pessoas com 50 anos ou mais vivendo com HIV/Aids. Revista Brasileira de Enfermagem, 70 (4), 881-886.

Ramos, A. P., & Bortagarai, F. M. (2012). A comunicação não-verbal na área da saúde. Revista CEFAC, 14 (1), 164-170.

Ribeiro, I. M., Rosa, A. F., & Felacio, V. C. M. (2015). Avaliação dos serviços de assistência em HIV/aids na perspectiva de portadores. Revista Interdisciplinar, 8 (4), 71-81.

Ribeiro, Y. A. C., & Campos Neto, O. H. (2017). Acompanhamento farmacoterapêutico de pacientes portadores de HIV/Aids. Revista Brasileira de Ciências da Vida, 5 (1), 1-22.

Rodrigues, J. P. V., Ayres, L. R., Filipin, M. D. V., Oliveira, J. C. N., & Pereira, L. R. L. (2015). Impacto do atendimento farmacêutico individualizado na resposta terapêutica ao tratamento antirretroviral de pacientes HIV positivos. Journal of Applied Pharmaceutical Sciences; 2 (1), 18-25.

Silva, C. G. S. (2007). Serviço de Assistência Especializada (SAE): Uma experiência profissional. Psicologia: Ciência e Profissão, 27 (1), 156-163.

Silva, C. R. C., & Silva, J. M. (2011). HIV/Aids e Violência: da opressão que cala à participação que acolhe e potencializa. Revista Saúde e Sociedade, 20 (3), 635-646.

Silveira, E. A. A., & Carvalho, A. M. P. (2002). Familiares de clientes acometidos pelo HIV/AIDS e o atendimento prestado em uma unidade ambulatorial. Revista Latino-Americana de Enfermagem,10 (6), 813-818.

Soares, P. S., & Brandão, E. R. (2013). Não retorno de usuários a um centro de testagem e aconselhamento do Estado do Rio de Janeiro: fatores estruturais e subjetivos. Physis, 23 (3), 703-721.

Sobreira, P. G. P., Vasconcellos, M. T. L., & Portela, M. C. (2012). Avaliação do processo de aconselhamento pré-teste nos centros de testagem e aconselhamento (CTA) no estado do Rio de Janeiro: a percepção dos usuários e profissionais de saúde. Ciência e Saúde Coletiva, 17

Souza, M. N. (2010). Acompanhamento farmacoterapêutico de pacientes portadores do vírus HIV usuários de Enfuvirtida no Centro Regional de Especialidades Metropolitano de Curitiba [dissertação]. Curitiba: Universidade Federal do Paraná.

Tall, Y. R. A., Mukattash, T. Q., Sheikha, H., Jarab, A. S., Nusair, M. B., & Abu-Farha, R. K. (2020). An assessment of HIV patient's adherence to treatment and need for pharmaceutical care in Jordan. Int J Clin Pract, 74.

Vielmo, L., Campos, M. M. A., Beck, S. T., & Andrade, C. S. (2014). Atenção farmacêutica na fase inicial de tratamento da AIDS como fator importante na adesão aos antirretrovirais. Revista Brasileira de Farmácia, 95 (2), 617-635.

Downloads

Publicado

14/08/2020

Como Citar

ANDRADE JÚNIOR, F. P. de; LIMA, B. T. de M.; ROMANO, T. K. F.; NEVES, J. M. dos S.; GOUVEIA, A. D. P.; CORDEIRO, L. V.; MORAES, G. F. Q.; MONTENEGRO, C. A. A importância da atuação do farmacêutico na orientação e acolhimento ao paciente com HIV: será que podemos fazer a diferença?. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 9, p. e134996605, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i9.6605. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/6605. Acesso em: 29 nov. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde