Caracterização das teses e dissertações brasileiras na área de Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i8.6626Palavras-chave:
Pesquisa em enfermagem; Unidades de Terapia Intensiva; Enfermagem.Resumo
Objetivou-se caracterizar a produção de teses e dissertações brasileiras na área de enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva. Estudo de revisão bibliométrica realizado no mês de outubro de 2018 na Plataforma Sucupira. Utilizou-se o descritor “Unidades de Terapia Intensiva” e incluíram-se teses e dissertações publicadas nos anos de 2013 a 2017. Os dados foram tabulados no Microsoft Excel® e os resumos processados no Interface de R pour les Analyses Multidimensionnelles de Textes et de Questionnaire (IRAMUTEQ). A população constou de 181 produções, das quais 71,8% eram dissertações, 20,6% teses e 7,6% monografias de mestrados profissionais. As regiões do Brasil com maiores percentuais de produções foram a Sudeste (44,0%) e Sul (23,2%). As principais áreas de concentrações em UTI foram: “Enfermagem no contexto social brasileiro” e “Saúde e Enfermagem”. No IRAMUTEQ o corpus geral foi constituído por 181 dissertações e teses, 1714 segmentos de textos e 60.838 ocorrências. Aproveitaram-se 1584 (92,42%) segmentos, configurando-se em corpus significativo. A Nuvem de Palavras destacou a relação entre a terapia intensiva e a “equipe de enfermagem”, a “segurança” e a “segurança do paciente” os diferentes grupos de pacientes desta assistência: “neonatal”, “criança” e “adulto”. A terapia intensiva é um cenário rico e complexo para a realização de pesquisas e os resultados das produções contribuem para a melhoria da segurança do paciente e da assistência de enfermagem.
Referências
Associação de Medicina Intensiva Brasileira. (2019). UTIs brasileiras. Retirado em 23 junho, 2019 de http://www.utisbrasileiras.com.br/uti-adulto/caracteristicas-das-utis-participantes.
Borges, F., Bohrer, C., Bugs, T., Nicola, A., Tonini, N., & de Oliveira, J. (2017). Dimensionamento de pessoal de enfermagem na uti-adulto de hospital universitário público. Cogitare Enfermagem, 22(2), e50306. doi: http://dx.doi.org/10.5380/ce.v22i2.50306
Brasil. Ministério da Educação. (2017). Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Relatório de Avaliação Quadrienal 2017: Enfermagem. Retirado em 28 agosto, 2019 de https://www.capes.gov.br/avaliacao/sobre-as-areas-de-avaliacao/73-dav/caa1/4667-enfermagem.
Brasil. Ministério da Saúde. (2015). Humaniza SUS. Política Nacional de Humanização - PNH. Retirado em 23 junho, 2019 de http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_humanizacao_pnh_folheto.pdf.
Brasil. Ministério da Saúde. (2018). Agenda de Prioridades de Pesquisa do Ministério da Saúde – APPMS. Brasília: Ministério da Saúde. Retirado em 23 junho, 2019 de https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/agenda_prioridades_pesquisa_ms.pdf
Brasil. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. (2010). Resolução da diretoria colegiada - RDC nº 7, de 24 de fevereiro de 2010. Dispõe sobre os requisitos mínimos para funcionamento de Unidades de Terapia Intensiva e dá outras providências. Retirado em 23 junho, 2019 de http://www.saude.mg.gov.br/images/documentos/RDC-7_ANVISA%20240210.pdf.
Camargo, B., & Justo, A. M. (2013). IRAMUTEQ: um software gratuito para análise de dados textuais. Temas em psicologia, 21(2), 513-518.
Conselho Federal de Enfermagem. (2009). Resolução COFEN nº 358/09 de 15 de outubro de 2009. Dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem - SAE - nas Instituições de Saúde Brasileiras. Retirado em 23 junho, 2019 de http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-3582009_4384.html.
Costa, S. C., Figueiredo, M. R. B., & Schaurich, D. (2009). Humanização em Unidade de Terapia Intensiva Adulto (UTI): compreensões da equipe de enfermagem. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, 13(Suppl. 1), 571-580. https://doi.org/10.1590/S1414-32832009000500009
Ferreira, A. M., Rocha, E. N., Lopes, C. T., Bachion, M. M., Lopes, J. L., & Barros, A. L. B. L. (2016). Diagnósticos de enfermagem em terapia intensiva: mapeamento cruzado e Taxonomia da NANDA-I. Revista Brasileira de Enfermagem, 69(2), 307-315. https://dx.doi.org/10.1590/0034-7167.2016690214i
Guelber, F. A. C. P., Rocha, P. A., Paiva, A. C. P. C., Alves, M. S., Salimena, A. M. O., & Duque, K. C. (2015). Diagnósticos de enfermagem mais frequentes no pré-natal de risco habitual. HU Revista, 40(1 e 2). Recuperado de http://docs.bvsalud.org/biblioref/2016/09/1857/2270-13545-1-pb.pdf
Maia, L. F. S. (2010). Humanização em unidade de terapia intensiva: a enfermagem e o cuidado humanizado. Revista Recien, 1(1), 6-11. https://doi.org/10.24276/rrecien2177-157X.2010.1.1.6-11
Monteschio, L. S. F., & Agnolo, C. M. D. (2010). Procedimento operacional padrão em unidade de terapia intensiva. Revista Uningá Review, 4(1), 3-3.
Oliveira, D. (2014). Prioridades de pesquisa em enfermagem e as linhas de pesquisa: dando continuidade ao debate [Nursing research priorities and research lines: an on-going discussion]. Revista Enfermagem UERJ, 22(5), 712-716. doi:https://doi.org/10.12957/reuerj.2014.12771
Réa-Neto, Á., Castro, J. E. C.; Knibel, M. F., & Oliveira, M. C. (2010). GUTIS: guia da UTI segura. São Paulo: AMIB.
Romanowski, J. P., & Ens, R. T. (2006). AS PESQUISAS DENOMINADAS DO TIPO “ESTADO DA ARTE” EM EDUCAÇÃO. Revista Diálogo Educacional, 6(19), 37-50. Recuperado de https://periodicos.pucpr.br/index.php/dialogoeducacional/article/view/24176/22872
Silva, C. F., Souza, D. M., Pedreira, L. C., Santos, M. R., & Faustino, T. N. (2013). Concepções da equipe multiprofissional sobre a implementação dos cuidados paliativos na unidade de terapia intensiva. Ciência & Saúde Coletiva, 18(9), 2597-2604. https://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232013000900014
Vargas, M. A. O., & Ramos, F. R. S. (2008). Tecnobiomedicina: implicações naquilo e daquilo que a enfermagem faz em terapia intensiva. Texto & Contexto - Enfermagem, 17(1), 168-176. https://dx.doi.org/10.1590/S0104-07072008000100019
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Ingrid Gurgel Amorim, Rafael Morais, Ana Elza Oliveira de Mendonça, Érico Gurgel Amorim, Andreza Sousa, Olívia Medeiros Neta, Patrícia Josefa Fernandes Beserra
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.