Predisposição à eventos adversos em Unidade de Terapia Intensiva
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i8.6627Palavras-chave:
Segurança do paciente; Eventos adversos; Unidade de Terapia Intensiva; Estrutura; Processo; Erros.Resumo
Este estudo objetivou identificar a predisposição à ocorrência de eventos adversos em unidades de terapia intensiva. Trata-se de uma pesquisa descritiva com abordagem quantitativa, transversal, do tipo survey. O estudo foi realizado no Centro de Terapia Intensiva de um hospital de referência do estado do Ceará. A população do estudo foi composta pelos enfermeiros que atuavam na assistência das três UTI adulto. A coleta de dados foi realizada por meio de um instrumento que avalia a predisposição da unidade à eventos adversos por meio da percepção de enfermeiros. O domínio Estrutura obteve uma média percepção de aspectos que podem predispor a ocorrência de eventos adversos. Já o domínio Processo obteve uma baixa percepção de aspectos que podem predispor a ocorrência de eventos adversos. Espera-se que em ambos os domínios obtenham uma baixa percepção de aspectos que possam predispor à ocorrência de eventos adversos. A assistência encontra-se comprometida quanto ao domínio Estrutura, tendo como destaque algumas fragilidades específicas, como a capacitação continuada da equipe de enfermagem, que deve ser reforçada, assim como é necessário a comissão de educação continuada se fazer presente no ambiente da assistência, principalmente no CTI. Quanto aos aspectos de processo presentes na assistência, de um modo geral, os enfermeiros mostraram uma baixa percepção da presença de tais aspectos que pudessem predispor à ocorrência de eventos adversos. Desta forma, deve-se fortalecer aspectos de processo.
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