Propriedades físicas dos grãos de feijão e híbridos de mamona em relação ao sistema de cultivo no Centro-Oeste brasileiro

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i9.6709

Palavras-chave:

Phaseolus vulgaris L.; Ricinus communis L.; Grãos; Consórcio; Monocultivo.

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar as propriedades físicas de cultivares de feijão e híbridos de mamona, cultivadas em consórcio e monocultura. O delineamento experimental aplicado foi o de blocos casualizados, em esquema fatorial 4 x 2 + 6, com três repetições. Os tratamentos foram constituídos por grãos provenientes de quatro cultivares de feijão (BRS Pérola, BRS Pitanga, BRS Esteio e BRSMG Realce), produzidos em sistema consorciado com duas cultivares híbridas de mamona de pequeno porte (Tamar e Ag Ima 110204), acrescidas de tratamentos adicionais constituídos por material genético de feijão e mamona em monocultivo. Para avaliar os diferentes tratamentos quanto às propriedades físicas dos grãos foram considerados a massa aparente específica, tamanho (eixos octogonais a, bec), esfericidade e circularidade dos grãos. O consórcio de cultivares de feijoeiro com híbridos de mamona influenciou na massa aparente específica do feijoeiro. Nenhuma das propriedades físicas da mamona foi influenciada pelo consórcio de cultivares de feijão. O monocultivo de feijão e híbridos de mamona influenciou as propriedades físicas estudadas. Por fim, os grãos de feijão mantiveram maior comprimento em monocultivo e maior esfericidade e circularidade em consórcio com híbridos de mamona.

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Publicado

22/08/2020

Como Citar

LISBOA, C. F.; TEIXEIRA, I. R.; SILVA, D. D. de A.; SILVA, L. C. da; SILVA, A. G.; COELHO, A. P. F.; JESUS, F. L. F. de; SANCHES, A. C. Propriedades físicas dos grãos de feijão e híbridos de mamona em relação ao sistema de cultivo no Centro-Oeste brasileiro. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 9, p. e390996709, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i9.6709. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/6709. Acesso em: 22 jul. 2024.

Edição

Seção

Engenharias