Cuidando de pessoa com paraparesia espástica: intervenções da enfermagem de reabilitação para atividades cotidianas
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i9.6880Palavras-chave:
Paraparesia espástica; Lesões encefálicas traumáticas; Autocuidado; Atividades cotidianas; Enfermagem de reabilitação.Resumo
Objetivo: Descrever as implicações do cuidado de curto, médio e longo prazos, institucionais e domiciliares para pessoa com lesão cerebral traumática e dependência para atividades cotidianas. Método: Relato de experiência sobre planejamento do cuidado e assistência de Enfermagem para pessoa com paraparesia espástica severa. Resultados: Possibilitou compartilhar aprendizados com estudantes de graduação e pós-graduação em enfermagem, compreendendo que o enfermeiro reabilitador efetivamente exerce papel decisivo na implementação de estratégias de cuidados focados nos ganhos funcionais de pessoas com déficit de autocuidado, porque é o profissional que o atende no dia a dia da reabilitação física.
Considerações finais: As intervenções do enfermeiro reabilitador devem considerar os enfrentamentos da pessoa com deficiência adquirida partindo da fase de impacto ou negação, no espaço hospitalar e dependência total para cuidados básicos de enfermagem, até alcançar a fase de reconstrução, com foco na inclusão social e promoção da autonomia funcional do cliente para o autocuidado.
Referências
Dressler, D., Bhidayasiri, R., Bohlega, S., Chana, P., Chien, H. F., Chung, T. M., et al. (2018). Defining spasticity: a new approach considering current movement disorders terminology and botulinum toxin therapy. J Neurol. 265(4): 856-862; Available from: https://doi.org/10.1007/s00415-018-8759-1
Figueiredo, N. M. A., Machado, W. C. A., & Martins, M. M. (2018). Reabilitação: nômades em busca de sentido para o cuidado da pessoa com deficiência adquirida. Curitiba: CRV.
Huang, M., Liao, L. R., & Pang, M. Y. (2017). Effects of whole body vibration on muscle spacity for people with central nervous system disorders: a systematic review. Clin Rehabil. 31(1), 23-33. Available from: https://doi.org/10.1177/0269215515621117
Machado, W. C. A., & Scramin, A. P. (2010). Functional (in)dependence in the dependent relationship of quadriplegic men with their (un)replaceable parents/caregivers. Rev Esc Enferm USP. 44(1), 53-60. Available from: https://doi.org/10.1590/S0080-62342010000100008
Machado, W. C. A., Cruz, V. V., Figueiredo, N. M. A., Sento Sé, A. C., Shoeller, S. D., Martins, M. M. F. P. S., & Pereira, R. S. (2020). Home care for people with acquired paraparesis: experience report on life purposes and rehabilitation. Research, Society and Development. 9(6), e159963575. Available from: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i6.3575
Meneguessi, G. M., Teixeira., J. P., Jesus, C. A., Pinho, D. L., Kamada, I., & Reis, P. E. (2012). Reabilitação na lesão medular: reflexão sobre aplicabilidade da teoria do déficit do autocuidado de orem. Rev enferm UFPE Online. 6(12), 3006-12. Recuperado de https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/7710
NANDA International. (2018). Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificações 2018-2020. Porto Alegre: Artmed.
Naro, A., Leo, A., Russo, M., Casella, C., Buda, A., Crespantini, A., et al. (2017). Breakthroughs in the spasticity management: Are non-pharmacological treatments the future? J Clin Neurosci. 39, 16-27. Availalble from: https://doi.org/10.1016/j.jocn.2017.02.044
Orem, D.E. (2001). Nursing concepts of practice. 6 ed. Saint Louis (US): Mosby
Turner-Stokes, L., Ashford, S., Esquenazi, A., et al. (2018). A comprehensive person-centered approach to adult spastic paresis: a consensus-based framework. Eur J Phys Rehabil Med. 54(4), 605–617. Available from: https://doi.org/10.23736/S1973-9087.17.04808-0
Vilasbôas, I. G. M., Pinto, L. M. S., Lessa, K. P., Monteiro, L., Ribeiro, N., & Melo, A. (2018). Eficácia e segurança da toxina botulínica no tratamento da paraparesia espástica: revisão sistemática. Rev. bras. Neurol. 54(2), 34-39. Recuperado de http://docs.bvsalud. org/biblioref/2018/07/907028/revista542v4-artigo5.pdf
Zhovtis-Ryerson, L., Herbert, J., Howard, J., & Kister, I. (2014). Adult-onset spastic paraparesis: an approach to diagnostic work-up. J Neurol Sci. 346(1-2), 43–50. https://doi.org/10.1016/j.jns.2014.09.015
Zorowitz, R-D., Wein, T. H., Dunning. T., Olver, J. H., Davé, S. J., Dimyan, M. A., et al. (2017). A Screening Toll to Identify Spasticity in Need of Treatment. Am J Phys Med Rehabil. 96(5), 315-320. https://doi.org/10.1097/PHM.0000000000000605
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 WILIAM CÉSAR ALVES MACHADO, Elizete Leite Gomes Pinto, Hilmara Ferreira da Silva, Nébia Maria Almeida de Figueiredo, Ana Paula Brito Pinheiro, Amanda Sarkis Moor Santos Xavier, Sílvia Teresa Carvalho de Araújo, Isaura Setenta Porto
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.