Representações sociais da velhice e aposentadoria sob ótica do trabalhador de Enfermagem
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i9.6897Palavras-chave:
Envelhecimento; Psicologia social; Recursos humanos de enfermagem.Resumo
Objetivo: apresentar as representações sociais do envelhecimento no mundo do trabalho para o profissional de enfermagem adulto e idoso. Método: pesquisa com abordagem qualitativa pautada nas representações sociais. Participaram 36 profissionais de enfermagem, com idade entre 27 e 67 anos, de ambos os sexos, de um hospital universitário localizado no Estado do Rio de Janeiro. Utilizou-se a entrevista semidiretiva para coleta de dados e o software Alceste 4.9 para processar o material transcrito para análise dos dados. Resultados: o programa apresentou uma categoria específica para a aposentadoria do profissional de enfermagem como representação social da velhice. Essa representação da velhice interfere na atitude ou decisão de se aposentar ou não. Conclusão: o profissional de enfermagem está pouco preparado para enfrentar o momento da aposentadoria e que os gestores precisam atentar para esta realidade.
Referências
Alves-Mazzotti, A. J. (2008). Representações sociais: aspectos teóricos e aplicações à educação. Revista Múltiplas Leituras, São Paulo, 1(1), 18-43.
Arruda Reis, S.L., & Bellini, M. (2011). Representações sociais: teoria, procedimentos metodológicos e educação ambiental. Acta Scientiarum. Human and Social Sciences, 33(2), 149-159. Disponível em: https://www.redalyc.org/pdf/3073/307325341003.pdf .
Arruda, A. (2002). As representações sociais: desafios de pesquisa. Revista de Ciências Humanas, 9-23. DOI: https://doi.org/10.5007/%25x.
Conselho Federal de Enfermagem. (2011). Análise de dados dos profissionais de enfermagem existentes nos Conselhos Regionais. Brasília (DF).
Costa, F. G., & Campos, P. H. F. (2009). Representação social da velhice, exclusão e práticas institucionais. Revista Eletrônica de Psicologia e Políticas Públicas, 1(1), 100-13. Disponível em: http://www.crp09.org.br/NetManager/documentos/v1n1a6.pdf.
França, L. H., & Stepansky, D. V. (2005). Educação permanente para trabalhadores idosos: o retorno à rede social. Boletim técnico do Senac, 31(2), 41-50. Disponível em: http://www.senac.br/informativo/BTS/312/boltec312e.htm.
Freitas, M. C., Campos, T. D., & Gil, C. A. (2017). Expectativas e concepções de trabalho na velhice em homens na meia-idade. Estudos Interdisciplinares em Psicologia, 8(2), 43-64.
Guerra, A. C. L. C., & Caldas, C. P. (2010). Dificuldades e recompensas no processo de envelhecimento: a percepção do sujeito idoso. Ciência & Saúde Coletiva, 15(6), 2931-2940. DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-81232010000600031.
Hill, K. S. (2011). Nursing and the aging workforce: myths and reality, what do we really know?. Nursing Clinics, 46(1), 1-9. DOI:https://doi.org/10.1016/j.cnur.2010.10.001.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2019). Projeções e estimativas da população do Brasil e das Unidades da Federação. Brasil: IBGE. Disponível em: https://educa.ibge.gov.br/jovens/conheca-o-brasil/populacao/18320-quantidade-de-homens-e-mulheres.html#:~:text=Segundo%20dados%20da%20PNAD%20Cont%C3%ADnu,estimativa%20superior%20a%20das%20mulheres.
Kreling, N. H. (2016). O envelhecimento do trabalhador impõe novos desafios às políticas públicas. In: XVII Encontro nacional de estudos populacionais. Minas Gerais: ABEP. Anais 1-21.
Machado, M. H. (2017). Pesquisa Perfil da Enfermagem no Brasil: Relatório Final. Disponível em: http://www.cofen.gov.br/pesquisa-inedita-traca-perfil-da-enfermagem_31258.html.
Moscovici, S. (2011). Representações Sociais: Investigações em psicologia Social. 8a ed. Petrópolis, RJ: Editora Vozes.
Moscovici S. (2012). Representações sociais: investigações em psicologia social. 9a ed. Petrópolis: Vozes, 29-109
Nunes, A. P. (2018). O abandono afetivo inverso da pessoa idosa no Brasil e seus aspectos relevantes a luz do estatuto do idoso. Disponível em: http://repositorio.aee.edu.br/jspui/handle/aee/1187
Nunes, M. (2012). Desafios e perspectivas na velhice: a interpretação da Terceira Idade. Revista . Longeviver, (22). Disponível em: file:///E:/Users/Carinne/Downloads/254-254-1-PB.pdf.
Ramos, E. L., Souza, N. V. D. D. O., & Caldas, C. P. (2008). Qualidade de vida do idoso trabalhador. Rev. enfermagem UERJ, 507-511.
Rovira, E. R. (2010). Sobre Jubilación en España. mayoresenmovimientosubscribe@ gruposyahoo. com. ar. Acesso em, 16(07), 2010. Disponível em mayoresenmovimientosubscribe@gruposyahoo.com.ar.
Sá, S. P. C. (2004). A representação social da velhice e as implicações do cuidado de si (Doctoral dissertation, Tese (Doutorado em Enfermagem). EEAN/UFRJ: Rio de Janeiro).
Souza, R. F. D., Matias, H. A., & Brêtas, A. C. P. (2010). Reflexões sobre envelhecimento e trabalho. Ciência & Saúde Coletiva, 15(6), 2835-2843. DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-81232010000600021.
Thomé, M.T. (2019). O idoso na sociedade contemporânea. Brazilian Journal of Development, 5(8). Disponível em: https://www.brazilianjournals.com/index.php/BRJD/article/view/2699/2706
Ximenes, M. A. (2010). Os mais velhos no mercado de trabalho. Revista Longeviver, (1). Disponível em: http://portaldoenvelhecimento.org.br/revista-nova/index.php/revistaportal/article/view/31/31.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Elaine Leite de Andrade Pereira, Selma Petra Chaves Sá, Jorge Luiz Lima da Silva, João Victor Manço Resende, Natália Viana Marcondes da Silva
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.