Esquistossomose mansônica: uma análise de indicadores epidemiológicos no Município de Bacuri, Maranhão, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i9.7091Palavras-chave:
Bacuri; Esquistossomose mansoni; Epidemiologia; Infecção parasitária.Resumo
Objetivo: descrever os principais indicadores epidemiológicos para Esquistossomose mansoni (EM) no município de Bacuri, Maranhão, Brasil. Metodologia: Para isso, realizou-se uma pesquisa documental e quantitativa destes indicadores da EM no município escolhido. O recorte temporal escolhido para a pesquisa foi de 2007 a 2016. Os dados utilizados foram coletados do Programa de Controle da Esquistossomose (PCE) que está contido na seção de Informações de Saúde do Tabulador Genérico de Domínio Público (TABNET) do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Resultados e Discussão: Verificou-se que o ano de 2007 apresentou o maior número de pessoas com suspeita de infecção por Schistosoma (n= 8123). Quanto à realização de exames para os casos suspeitos de infecção por Schistosoma mansoni, os anos de 2017 (n= 7237), 2009 (n= 4805), 2010 (n= 4789) e 2014 (n= 6443) foram os que apresentaram maior quantidade. Em 2007 foram registrados 1166 (16,10%) casos positivos, seguido de 2009 com 1122 (23,30%) e 2014 com 901 (13,90%). A baixa carga parasitária (1 a 4 ovos) representou 68% (n= 3.947) da totalidade dos casos, sendo que houve uma cobertura de tratamento para esses indivíduos superior a 95%. Conclusão: Mediante os resultados obtidos, é válido ressaltar que a Esquistossomose mansoni ainda possui foco endêmico em municípios afastados dos centros urbanos, como a cidade avaliada neste trabalho. Dessa forma, tornam-se necessárias condutas do poder público que visem à redução desses casos.
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