Teoria da adaptação: elementos identificados em pacientes pediátricos em terapia renal substitutiva
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i9.7104Palavras-chave:
Teoria da enfermagem; Diálise renal; Cuidado de enfermagem.Resumo
Objetivo: Identificar os problemas de adaptação, segundo o Modelo Teórico proposto por Sister Callista Roy, em crianças que realizam tratamento de hemodiálise. Metodologia: Estudo transversal e descritivo, realizado com 16 pacientes, em um centro de referência em terapia renal pediátrica de uma cidade do Norte do Brasil. Para a coleta foi utilizado um formulário de entrevista e levantamento de dados presentes em prontuários, nos meses de janeiro a março de 2016. Resultados: Em relação aos dados de hemodiálise, o tempo de realização da terapia variou de 12 a 96 meses, sendo a média de 31,68 meses, ou seja, média de 2 anos e 8 meses. O acesso vascular predominante foi o cateter (87,5%). Foram identificados 11 problemas adaptativos nos modos relacionados ao fisiológico, autoconceito, identidade e interdependência. Conclusão: a utilização do modelo de adaptação de Roy foi apropriada, pois permitiu entender as alterações relacionadas aos modos adaptativos e visualizar de forma concreta quais os focos para as intervenções de enfermagem.
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