Autorrelato de asma, nível de atividade física e demais fatores associados em adolescentes brasileiros
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i9.7135Palavras-chave:
Asma; Adolescente; Atividade Física.Resumo
Descrever a distribuição do autorrelato de asma e identificar os fatores associados em escolares brasileiros, conforme região e sexo. Trata-se de um estudo transversal, utilizando dados da Amostra 1, da PeNSE 2015 (n = 95387). Para a análise descritiva, utilizou-se as medidas de frequência absoluta e relativa. Para a verificação dos fatores associados à asma em adolescentes brasileiros, utilizou-se a regressão logística binária, assumindo o seguinte modelo hierárquico: Bloco Sociodemográfico: Sexo, idade, raça; Bloco Ambiental: Região, tipo de município; Bloco Comportamental: Consumo de tabaco, nível de atividade física, sendo utilizado como desfecho a variável “asma alguma vez na vida”, analisando a resposta da questão “Você teve asma alguma vez na vida?”. Verifica-se maior prevalência de episódio de asma autorrelatado no sexo feminino (51,7%), observando-se maior chance deste autorrelatar asma (OR=1,07; IC95% 1,03-1,11) em relação ao sexo masculino. Não residir em capital apresentou 28% menos chances de autorrelatar asma (OR=0,78; IC95% = 0,75-0,80) e o adolescente não asmático tem 12% menos chance de ser ativo (OR=0,88; IC95% = 0,85-0,91). A prevalência de episódio autorrelatado de asma é menor para os residentes na Região Centro-Oeste. Contudo, é maior entre o sexo feminino, no adolescente que mora nas capitais brasileiras, verificando-se que o adolescente asmático tende a ser mais ativo que seus pares.
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