Doenças relacionadas ao saneamento ambiental inadequado e indicadores socioeconômicos na Amazônia brasileira

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i9.7302

Palavras-chave:

Universalização; Saúde pública; Saneamento.

Resumo

Este estudo teve por objetivo discutir a situação socioambiental nos estados que compõem a Amazônia brasileira, a partir de seus indicadores socioeconômicos, ambientais e sanitários. A área de estudo corresponde aos estados da região Norte do Brasil: Pará, Amazonas, Rondônia, Acre, Tocantins, Amapá e Roraima. Em termos metodológicos, a pesquisa apresenta um levantamento epidemiológico, descritivo e ecológico das doenças relacionadas ao saneamento ambiental inadequado, pautado nas notificações de doenças compulsórias e internações hospitalares. O período analisado compreendeu os anos de 2008 a 2016. Os resultados indicaram que a região Norte apresentou queda no número de internações, porém mantém-se com média acima das demais regiões. Destaca-se entre elas, a média de 399/100 mil hab./ano com internações por transmissão feco-oral e 83/100 mil hab./ano com internações para doenças transmitidas por inseto vetor, com valores sempre maiores do que a média brasileira, que foi de 109,2/100 mil hab./ano e 37,2/100 mil hab./ano, respectivamente. Este estudo demonstra que a região Norte do país não acompanha os demais estados do Brasil, e que a probabilidade de alcançar o objetivo das Nações Unidas, que diz respeito ao acesso universal e igualitário do saneamento, é improvável, principalmente em relação à priorização de pessoas em situação de vulnerabilidade, na qual a região Norte se enquadra.

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Publicado

06/09/2020

Como Citar

AGUIAR, E. S. de .; RIBEIRO, M. . M. .; VIANA, J. . H. .; PONTES, A. N. . Doenças relacionadas ao saneamento ambiental inadequado e indicadores socioeconômicos na Amazônia brasileira . Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 9, p. e771997302, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i9.7302. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/7302. Acesso em: 22 nov. 2024.

Edição

Seção

Ciências Humanas e Sociais