Uso de equipamentos de proteção individual: abordagem da eficácia na prevenção de doenças infecciosas
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i9.7317Palavras-chave:
Equipamento de Proteção Individual; Doenças Transmissíveis; Profissionais da Saúde.Resumo
Introdução: As doenças infecciosas transmissíveis são causadas por microoganismos que necessitam de um reservatório, sendo a principal causa de morte na década de 30, totalizando 45,7% dos óbitos do Brasil. Porém, esse índice diminuiu a partir de mudanças no setor saúde, vigilância epidemiológica e institutos de pesquisa. Os profissionais de saúde são responsáveis pelo diagnóstico e tratamento, assim, susceptíveis a desenvolver essas infecções, como acidentes laborais, podendo preveni-las através do uso de equipamentos de proteção individual (EPI). Objetivo: Investigar através de uma revisão de literatura a utilização de EPI e a importância destes por profissionais de saúde frente às doenças infecciosas transmissíveis. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa realizada nas bases eletrônicas SciELO e BVS. Resultado: Foram selecionados 54 artigos de caráter qualitativo, quantitativo e misto com base nos critérios de inclusão e exclusão, os quais serviram de base para coleta de informações relevantes, além de serem tabelados e expostos. Considerações finais: O uso de EPI por trabalhadores da área de saúde ainda não é uma realidade, devido aos índices de acidentes laborais observados, principalmente em profissionais e técnicos de enfermagem. Ademais, as medidas de higiene, como a lavagem das mãos, muitas vezes não é adotada, mesmo sendo uma medida importante para eliminação de fluidos biológicos após exposição. Dessa forma, é necessário adoção de educação continuada pelas instituições para manter a prática de uso de EPI no cotidiano, assim como fornecimento de recursos e infraestrutura adequada para adoção dessas medidas.
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