Análise do perfil dos pacientes com tontura em um hospital terciário do Rio Grande do Norte
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i9.7586Palavras-chave:
Tontura; Vertigem; Labirintopatias; Doença vestibular.Resumo
Objetivo: conhecer o perfil dos pacientes acometidos com tontura em um hospital terciário do Rio Grande do Norte (RN). Métodos: foram analisados 444 prontuários em estudo retrospectivo analítico de caráter exploratório, dentro de uma abordagem quantitativa, divididos em quatro grupos: sexo e idade (1), características da tontura (2), comorbidades e fatores de risco (3) e achados no exame físico (4). Atribuímos um p<0,05 como indicador de significância estatística. Resultados: dos 444 prontuários analisados, 367 casos foram admitidos para análise, sendo 92 do sexo masculino e 275 feminino. Ademais, a maioria referia tontura do tipo rotatória (78,3%), de duração de segundos (51%), mas sem associação com queda (25,7%) ou perda de consciência (9,3%). Das etiologias mais prevalentes tivemos vertigem posicional paroxística benigna (33%), disfunção cócleo-vestibular (17%) e doença de Menière (14%). Conclusões: o perfil mais frequente de paciente com tontura é sexo feminino, hipertensa, com mediana de idade de 52 anos e vertigem posicional paroxística benigna sendo a etiologia mais prevalente.
Referências
Agrawal, Y., Carey, J. P., Della Santina, C. C., Schubert, M. C., & Minor, L. B. (2009) Disorders of balance and vestibular function in US adults: data from the national health and nutrition examination survey, 2001-2004. Archives of Internal Medicine, 169, 938-944.
Bittar, R. S. M. (1996). Sintomatologia auditiva secundária a ação dos hormônios. FEMINA, 27, 739-741.
Bittar, R. S. M., et al. (2003). Prevalência das alterações metabólicas em pacientes portadores de queixas vestibulares. Brazilian Journal of otorhinolaryngology, 69(1), 64-68.
D'Avila, C., & Lavinsky, L. (2005). Glucose and insulin profiles and their correlations in Ménière's disease. The International Tinnitus Journal, 11(2), 170-176.
Fonseca, A. S. & Davidsohn, S. A. V. (2006). Correlação entre tontura e disfunções do metabolismo da glicose. Brazilian Journal of otorhinolaryngology, 72(3), 367-369.
Furman, J. M., & Cass, S. P. (1999). Benign paroxysmal positional vertigo. The New England Journal Medicine, 341, 1590-1596.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa Nacional de Saúde (IBGE). (2013):. Percepção do estado de saúde, estilos de vida e doenças crônicas. Brasil, grandes regiões e unidades da federação. Rio de Janeiro (RJ).
International Diabetes Federation. (2015). Complicações do diabetes e educação. Diabetes Clínica, 6(3), 217-220.
Jonsson, R., Sixt, E., Landahl, S., & Rosenhall, U. (2004). Prevalence of dizziness and vertigo in an urban elderly population. Journal of Vestibular Research, 14, 47-52.
Kanashiro, A. M. K., Kozoroscki, A. M., Pereira, C. B., Melo, A. C. P., Scaff, M. (2005). Diagnóstico e tratamento das principais síndromes vestibulares. Arquivos de Neuro-Psiquiatria, 63(1),140-144.
Klagenberg, K. F., et al. (2007). Manifestações vestibulococleares em pacientes com diabetes melito tipo I. Brazilian Journal of otorhinolaryngology, 7(3), 353-358.
Li, C. M., Li, Hoffman, H. J., Hoffman Ward, B. K., Ward Cohen, H. S., Cohen Rine, R. M. (2016). Epidemiology of dizziness and balance problems in children in the United States: a population based study. The Journal of Pediatrics, 171, 240-247.
Lin, E., &, Aligene, K. (2013). Pharmacology of balance and dizziness. NeuroRehabilitation, 32(3), 529-542.
Marchiori, L. L. M., & Filho, E. A. R. (2007). Queixa de vertigem e hipertensão arterial. Revista CEFAC, 9(1), 116-121.
Marchiori, L. L. M., Melo, J. J., Possette, F. L. F., & Correa, A. L. (2010). Comparison of frequency of vertigo in elderly with and without arterial hypertension. International Archives of Otorhinolaryngology, 14(4), 456-460.
Mueller, M., Strobl, R., Jahn, K., Linkohr, B., Peters, A., & Grill, E. (2014). Burden of disability attributable to vertigo and dizziness in the aged: results from the KORA-Age study. European Journal of Public Health, 24, 802-807.
Murdin, L., & Schilder, A. G. (2015). Epidemiology of balance symptoms and disorders in the community: a system-atic review. Otology & Neurotology, 36(3), 387-392.
Sandhu, S. J., & Rea, A. P. A. (2016). Clinical examination and management of the dizzy patient. British Journal of Hospital Medicine, 2;77(12), 692-698.
Wada, M., Takeshima, T., Nakamura, Y., Nagasaka, S., Kamesaki, T., Kajii, E., & Kotani, K. (2017). Association between smoking and the peripheral vestibular disorder: a retrospective cohort study. Scientific Reports, 4;7(1), 1-8.
Wipperman, J. (2014). Dizziness and Vertigo. Primary Care: Clinics in Office Practice. Dizziness and Vertigo, 41(1), 115-131.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Yasmin de Medeiros Carvalho; Henrique de Paula Bedaque; Wildna Sharon Martins da Costa; Raysa Vanessa de Medeiros Freitas; Lidiane Maria de Brito Macedo Ferreira; Karyna Myrelly Oliveira Bezerra de Figueiredo Ribeiro; José Diniz Júnior
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
