Ficus Gomelleira Kunth (Moraceae) Ecofisiologia e Prospecção Fitoquímica

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i9.7682

Palavras-chave:

Bioatividade, Chapada do Araripe, Moraceae

Resumo

Nesta pesquisa foi abordada as atividades alelopáticas, dos extratos das folhas de Ficus gomelleira Kunth (Gameleira) bem como as observações fenológicas e a prospecção fotoquímica das mesmas. Os tratamentos relativos foram relacionados as diluições dos extratos. Os resultados obtidos indicaram que os extratos de Ficus gomelleira, influenciaram de forma negativa o percentual de germinação. O índice de velocidade de germinação (IVG) das sementes de alface também foi alterado de forma negativa; assim como o desenvolvimento dos caulículos e radículas de alface, que também apresentaram uma redução no comprimento. Em relação à fenologia, o brotamento foliar em Ficus gomelleira ocorreu de forma asincrônica por períodos relativamente curtos nos dois anos de observações, independente do padrão de precipitação de chuva. A espécie demostra possuir potenciais alelopáticos relevantes.

Biografia do Autor

Alison Honorio de Oliveira , Universidade Federal do Pará

Graduado em Ciências Biológicas pela Universidade Regional do Cariri (2010) pós graduado em Ecologia (2012) e Mestre em Bioprospecção Molecular também pela Universidade Regional do Cariri (2013). quando mestrando atuou como bolsista pesquisador do Herbário Caririense Dárdaro de Andrade Lima na URCA é Professor da Secretaria da Educação do Estado do Ceará - SEDUC -CE, com foco na formação continuada dos professores do Ensino Básico por meio de programas do MEC como o PACTO Nacional pelo fortalecimento Pelo Ensino Médio.Tem experiência na área de Educação, Educação Ambiental, Ecologia, Biologia Ambiental, Genética e Biologia Molecular com ênfase em Genética Animal e espécies criticamente ameaçados de extinção e endemismo.

Referências

Ballestrini, C., Tezara, W., Herrera, A. (2011). Environmental drivers of leaf phenology in trees of the tropical species Ficus obtusifolia. Brazilian Journal of Plant Physiology, v. 23, p. 113-122

Berg, C.C. (2001). Moreae, Artocapeae, and Dorstenia (Moraceae) with introductions to the family and Ficus and with additions and corrections to Flora Neotropica Monograph 7. Flora Neotropica Monograph, v. 83, p. 1-346

Berg, C.C., Vilavicencio, X. (2004). Taxonomic studies on Ficus (Moraceae) in the West Indies, extra-Amazonian Brazil, and Bolivia. Ilicifolia, v. 5, p. 1-177

Carauta, J.P.P. (1989). Ficus (Moraceae) no Brasil: conservação e taxonomia. Albertoa, v. 2, p. 1-365

Carvalho, N.M., Nakagawa, J. (1980). Sementes: ciência tecnologia e produção. Campinas: Fundação Cargill, 326 p.

Chung, I.M., Ahn, J.K., Yun, S.J. (2001). Assesment of allelopathic potential of barnyard grass (Echinochloa crus-gall) on rice (Oriza sativa L.) cultivars. Crop Protection, v. 20, p. 921-928

Deepa, P., Sowndhararajan, K., Kim, S., Park, S.J. (2018). A role of Ficus species in the management of diabetes mellitus: A review. Journal of Ethnopharmacology, 215, 210–232.

Fernandes, L.A.V., Miranda, D.L.C., Sanquetta, C.R. (2007). Potencial alelopático de Merostachys multiramea Hackel sobre a germinação de Araucaria angustifolia (Bert.) Kuntze. Revista Academica de Curitiba, v. 5, n. 2, p. 139-146

Ferreira, A.G., Áquila, M.E.A. (2000). Alelopatia: uma área emergente da ecofisiologia. Revista Brasileira de Fisiologia Vegetal, Edição especial, v. 12, p. 175204

Ferreira, A.G., Borguetti, F. (2004). Germinação do básico ao aplicado, Porto Alegre: ARTMED, 2004. 323p.

Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB10137>. Acesso em: 17 ago. 2020

Fournier, L.A. (1974). Un método cuantitativo para la medición de características fenológicas em árboles. Turrialba, v. 24, p. 422-423

Gabor, W.E., Veatch, C. (1981). Isolation of phytotoxin from quackgrass (Agropyon repens) rhizomes. Weed Science, v. 29, p. 155-159

Haslam, E. (1996). Natural polyphenols (vegetable tannins) as drugs: possible modes of action. Journal of Natural Products, v. 59, p. 205-215

Khodarahmi, G.A., Nasrollah, G.N., Hassanzadeh, F., Marzieh, S. (2011). Cytotoxic effects of different extracts and latex of Ficus carica L. on HeLa cell Line. Iranian Journal of Pharmaceutical Research, v. 10, p. 273-277

Larcher, W. Ecofisiologia Vegetal. São Carlos, Rima. São Paulo, 2000. 529p

Macias, F.A., Gallindo, J.C.G., Molinillo, J.M.G. (2000). Plant biocommunicators: Application of allelopathic studies. In 2000 years of natural products research - past, present and future, Ed Teus J.C. Luijendijk, p. 137-161.

Macias, F.A., Castellano, D., Molinillo J.M.G. (2000). Search for a standard phytotoxic biassay for allelochemicals. Selection of standard target species . Journal of Agricultural Food and Chemistry, v. 48, n. 66, p. 2512-2521

Mandal, S.G., Shete, R.V., Kore, K.J., Otari, K.V., Kale, B.N., Manna A.K., (2010). International Journal of Pharmacy & Life Sciences Review: Indian national tree (Ficus bengalensis). International Journal of Pharmaceutical and Life Sciences, v. 1, p. 268-273

MARA. (1992) Ministério da Agricultura e reforma agrária. Regras para Análise de Sementes. SNDA/DNDU/CLU, Brasília.

Maraschin-Silva, F., Aqüila, M.E.A., (2006). Potencial alelopático de espécies nativas na germinação e crescimento inicial de Lactuca sativa L. (Asteraceae). Acta Botanica Brasilica, v. 20, p. 61-69

Martins, E.G.A., Pirani, J.R. (2010). Flora da Serra do Cipó, Minas Gerais: Moraceae. Boletin Botânico. Univ. São Paulo, v. 28, p. 69-86

Matos, F.J.A. (2009). Introdução à Fitoquímica Experimental. Fortaleza. 3 ed : Edições UFC, 150p.

Mazzafera, P. (2003). Efeito alelopático do extrato alcoólico do cravo-da-índia e eugenol. Revista Brasileira de Botânica, v. 26, n. 2, p. 231-238

Medeiros, A.R.M. (1990). Alelopatia – importância e suas aplicações. Horti Sul, v. 1, n. 3, p. 27-32

Newstrom, L.E., Frankie, G.W., Baker, H.G. (1994). A new classification for plant phenology based on flowering patterns in lowland Tropical Rain Forest Trees at La Selva, Biotropica, v. 26, p. 141-159

Prates, H.T., Paes, J.M.V., Moura P.N., Pereira, F.I.A., Magalhães, P.C. (2000). Efeito de extrato aquoso de Leucena na germinação e no desenvolvimento do milho. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v. 35, n. 5, p. 909-914

Reich, P.B., Borchert, R. (1984). Water stress and tree phenology in a tropical dry forest in the lowlands of Costa Rica. Journal Ecology, v. 72, p. 61-74

Romaniuc N.S., Carauta, J.P.P., Vianna F.M.D.M., Pereira, R.A.S., Ribeiro, J.E.L. Da S., Machado, A.F.P., Santos, A. Dos, Pelissari, G., Pederneiras, L.C. (2012). Moraceae in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

Silberbauer-Gottsberger, I. (2001). A hectare of cerrado. II. Flowering and fruting of thick-stemmed wood species. Phyton, v. 41, p. 129-158

Souza F.A.P.S., Santos, R.A., Santos, T.S., Guilhon, G.M.P., Santos, A.S., Arruda, M.S.P., Muller, A.H., Arruda, A.C. (2006). Potencial alelopático de Myrcia guianensis. Planta Daninha, Viçosa, v. 24, n. 4, p. 649-656

Windsor, D.M., Morrison, D.W., Estribi, M.A., Leon, B. (1989). de Phenology of fruit and leaf production by strangler figs on Barro Colorado Island, Panama. Experientia, v. 45, p. 647-653

Downloads

Publicado

01/09/2020

Como Citar

OLIVEIRA , A. H. de .; HONORIO , A. O. A. .; FERNANDES, P. A. de S.; BRITO, F. L. S. de; SANTOS, M. A. F. dos .; TORQUATO, I. H. S. .; COSTA, N. C. da .; MOREIRA , M. de S. M. .; SOARES, I. A. .; PIMENTA, W. L. de F. .; ROCHA, M. I. D. .; SILVA, M. A. P. da. Ficus Gomelleira Kunth (Moraceae) Ecofisiologia e Prospecção Fitoquímica. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 9, p. e640997682, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i9.7682. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/7682. Acesso em: 2 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências Agrárias e Biológicas