Isotermas de adsorção de ingredientes e dietas para aves
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i9.7729Palavras-chave:
Ingredientes; Umidade; Frangos de corte; Modelo matemático.Resumo
Objetivou-se determinar as isotermas de adsorção dos ingredientes e da dieta das aves. As amostras foram encapsuladas e desidratadas por secagem em forno em um dessecador durante mais de 24 horas. As amostras foram transferidas para o dessecador contendo água na base e colocadas na estufa, com uma amostra de cada material a ser retirada em intervalos crescentes. A amostra foi pesada para a determinação da atividade da água e da matéria seca. Os dados relativos à humidade e à atividade da água foram avaliados por oito modelos matemáticos. O modelo matemático GAB foi o que melhor ajustou os dados experimentais para constituir a isoterma de cada material. Foram encontradas isotermas de adsorção de tipo II, exceto para BHT: valores demonstrados que não se encaixavam na determinação de isotermas. O comportamento higroscópico dos ingredientes em ordem crescente foi: L-treonina, calcário, BHT, DL-metionina, L-valina, L-triptofano, fosfato, caulim, suplemento vitamínico, sal, desativador de micotoxinas, ração peletizada para galo, ração farelada para galo, ração farelada para postura, ração peletizada para postura, milho, bacitracina-zinco, suplemento vitamínico-mineral, fitase, farelo de arroz, farelo de trigo, suplemento mineral, farelo de soja, coccidiostático, L-lisina, HCl e cloreto de colina. Os ingredientes e dietas têm comportamentos higroscópicos diferentes: podem levar à deterioração e baixa precisão nos valores nutricionais da dieta, uma vez que a formulação é baseada na matéria natural.
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