Avaliação de métodos de interpolação em dados de batimetria na barragem do rio Poxim-Açu – SE
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i9.7755Palavras-chave:
Geoestatística; Interpoladores; Reservatórios; Batimetria; Krigagem.Resumo
Normalmente, a profundidade dos reservatórios é estimada por dados pontuais de batimetria. Após a coleta dos dados batimétricos, seus valores são espacializados por métodos de interpolação. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho de três diferentes tipos de interpoladores em dados de batimetria coletados na barragem do rio Poxim-Açu, SE. Em setembro de 2016, 882 pontos batimétricos foram coletados no reservatório. Os dados de batimetria foram espacializados pelos métodos de interpolação do inverso do quadrado da distância, spline e da krigagem. Suas estimativas foram avaliadas e o melhor modelo escolhido com base nas estatísticas (RMSE) da validação cruzada. A barragem do rio Poxim apresenta uma profundidade média de aproximadamente 8,6 m e valores máximo e mínimo de 19,3 e 0,5 m, respectivamente. O melhor modelo de interpolação foi o da krigagem, com o ajuste do semivariograma esférico, com valores de RMSE de 1,64 m na validação cruzada, seguido pelo inverso do quadrado da distância (RMSE = 1,69 m) e o spline (RMSE = 1,72 m). Recomenda-se, portanto, a utilização da krigagem para espacialização dos valores de batimetria do reservatório analisado.
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