Atividade física habitual altera a atividade cerebral, autonomia funcional e fragilidade de idosos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i9.7779

Palavras-chave:

Envelhecimento; Síndrome da Fragilidade; Atividade Motora; Eletroencefalografia.

Resumo

Introdução: No Brasil, os dados indicam que 13% da população é formada por pessoas com mais de 60 anos, e estima-se que esse número possa subir para 29,3% em 2050. Objetivo: O estudo teve como objetivo determinar o perfil e a correlação entre as variáveis: atividade cerebral, autonomia funcional e fragilidade de idosos com diferentes demandas de atividade física habitual. Metodologia: Foram selecionados 60 idosos de um programa de desenvolvimento do envelhecimento ativo e saudável, com diferentes atividades físicas diárias, de ambos os gêneros, com idade superior a 60 anos e capacidade física e cognitiva preservadas. Foram aplicados testes de fragilidade, autonomia funcional e atividades físicas habituais. Além disso, foi medida a atividade cerebral através de um eletroencefalograma utilizando-se como referências os pontos do sistema internacional 10/20. Resultados: Os resultados mostraram que os participantes mais ativos tiveram melhor pontuação tanto no teste de autonomia funcional quanto no teste de fragilidade, além de apresentarem maior atividade cerebral nas áreas relacionadas às funções executivas. Conclusão: Os participantes mais ativos obtiveram melhores pontuações nos testes de autonomia funcional e fragilidade e também apresentaram maior atividade cerebral em áreas relacionadas às funções executivas. Contudo apesar de se encontrar respaldo na literatura científica, apenas a correlação entre os escores da fragilidade e da autonomia funcional se mostraram estatisticamente significativas.

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Publicado

06/09/2020

Como Citar

CALOMENI, M. R.; SILVA, V. F. da; PERNAMBUCO, C. S.; GUIMARÃES, A. C.; GOMES, H. L. .; DANTAS, E. H. M. Atividade física habitual altera a atividade cerebral, autonomia funcional e fragilidade de idosos. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 9, p. e777997779, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i9.7779. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/7779. Acesso em: 5 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde