O perfil do estudante de Enfermagem de uma instituição de ensino superior pública no Amazonas
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i9.7867Palavras-chave:
Perfil de saúde; Estudantes de enfermagem; Educação; Universidades; Educação em enfermagem.Resumo
Objetivo: traçar o perfil socioeconômico demográfico e sanitário de ingressantes do curso de enfermagem de uma instituição de ensino superior pública. Método: estudo transversal, descritivo, exploratório, de natureza quantitativa. Os procedimentos metodológicos se deram em dois momentos: no primeiro momento foi feita a coleta dos dados socioeconômico e demográfico, por meio do questionário, no segundo momento foi analisado o cartão de vacina, seguida da mensuração das medidas antropométricas, a fim de coletar informações que componham o Índice de Massa Corpórea (IMC). Resultados: o perfil do ingressante no curso de enfermagem é, em sua maioria, do sexo feminino adolescentes jovens, do sexo feminino, na faixa etária entre 17 e 20 anos, solteiros, cristãos, procedentes da capital, com moradia própria e que residem com familiares. Não possuem trabalho ou ocupação remunerada. Apresentam cartão de vacinação desatualizados e o índice de massa corpórea classificado em sua maioria como normal, mesmo não sendo praticantes de atividade física. Conclusão: esta pesquisa propiciou informações relevantes para a gestão de ensino, a fim de conhecer o perfil dos estudantes permitindo a criação de medidas e políticas educacionais que auxiliem os estudantes na sua formação.
Referências
Andifes (BR). (2011). Perfil socioeconômico e cultural dos estudantes de graduação das Universidades Federais Brasileiras. Fórum Nacional de Pró-Reitores de Assuntos Comunitários e Estudantis (FONAPRACE). Brasília. TC.; 64p.
Brasil. (2013). Lei nº 12.852, de 5 de agosto de 2013. Estatuto da Juventude. Brasília: Diário Oficial da União.
Brasil. (2004). Ministério da Saúde. Portaria nº 597/GM de 8 de abril de 2004. Institui em todo o território nacional os calendários de vacinação. DOU. Brasília: MS.
Brasil. (2018). Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas. Proteger e cuidar da saúde de adolescentes na atenção básica / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas. (2a ed.). Brasília: Ministério da Saúde. 233 p.: il.
Brito, A. M. R., Brito, M. J. M., & Silva, P. A. B. (2009). Perfil sociodemográfico de discentes de enfermagem de instituições de ensino superior de Belo Horizonte. Esc. Anna Nery [online]. 13 (2), 328333. ISSN 1414-8145. http://dx.doi.org/10.1590/S1414-81452009000200013.
Bublitz, S., et al. (2015). Perfil sociodemográfico e acadêmico de discentes de enfermagem de quatro instituições brasileiras. Revista Gaúcha de Enfermagem, 36(1), 77-83.
Castellanos, M. E. P., et al. (2013).Estudantes de graduação em saúde coletiva: perfil sociodemográfico e motivações. Ciência & saúde coletiva, 18, 16571666.
Donati. L., Alves, M. J., & Camelo, S. H. H. (2010). O perfil do estudante ingressante no curso de graduação em enfermagem de uma faculdade privada. Rev. enferm. UERJ. 18(3): 446-450.
Lima, C. A. G., et al.(2017)Prevalência e fatores associados a comportamentos de risco à saúde em universitários no norte de Minas Gerais. Cad Saúde Colet (Rio de J), 25(2), 183-91.
Moreno, P. F., & Soares, A. B. (2014) O que vai acontecer quando eu estiver na universidade? Expectativas de jovens estudantes brasileiros. Aletheia, n. 45.
Martins, C. B. (2000). O ensino superior brasileiro nos anos 90. Revista São Paulo em Perspectiva. São Paulo.
Nadelson, L. S., Semmelroth, C., Martinez, G., Featherstone, M., Fuhriman, C. A., & Sell, A. (2013). Why Did They Come Here? – The Influence and Expectations of First-Year Students’ College Experiences. HigherEducationStudies, 3(1), 50-62.
Nardelli, G. G., et al. (2013).Perfil dos alunos ingressantes dos cursos da área da saúde de uma universidade federal. Revista de Enfermagem e Atenção à Saúde, 2(01).
Nierotka, R. L., & Trevisol, J. V. (2016). Os jovens das camadas populares na universidade pública: acesso e permanência. Revista Katálysis, 19(1), 22-32.
Oliveira, C. T., et al. (2014). Adaptação acadêmica e coping em estudantes universitários brasileiros: uma revisão de literatura. Revista Brasileira de Orientação Profissional, 15(2).
Prestrelo, E. T., et al. (2016). " Ouvir é como a chuva"-o apoio psicológico como parte da formação em psicologia. Pesquisas e Práticas Psicossociais, 11(1), 86-99.
Ribeiro, R. (2009). O trabalho como princípio educativo: algumas reflexões. Saúde e Sociedade.18. (Supl. 2). 48-54.
Soares, A. B., Francischetto, V., Dutra, B. M., Miranda, J. M., Nogueira, C. C. C., Leme, V. R., Araújo, A. M., & Almeida, L. S. (2014). O impacto das expectativas na adaptação acadêmica dos estudantes no Ensino Superior.Psico-USF,19(1), 49-60.
Souza, C. J. de, Silvino, Z. R., Joaquim, F. L., Souza, D. F. de, Christovam, B. P., Izu, M., & Ferreira, A. de O. M. (2020). Maturidade acadêmica: uma questão de mudança de paradigma. Research, Society and Development, 9(6), e40963437. https://doi.org/10.33448/rsd-v9i6.3437
Tomaschewski-Barlem, J., LerchLunardi, V., Marcelino Ramos, A., Silva da Silveira, R., DevosBarlem, E., & MirapalhetaErnandes, C. (2013). Manifestações da síndrome de Burnout entre estudantes de graduação em enfermagem. Texto & Contexto Enfermagem, 22 (3), 754-762.
Wetterich, N. C., & Melo, M. R. A. C. (2007). Sociodemographic profile of undergraduate nursing students. Rev. Latino-Am. Enfermagem. 15(3), 404-410. http://dx.doi.org/10.159 0/S0104-11692007000300007.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Camila Souza de Araújo; Andre Nascimento Honorato Gomes; Natália Rayanne Souza Castro; Gilsirene Scantelbury de Almeida; Nair Chase da Silva; José Ricardo Ferreira da Fonseca
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.