Propagação por estaquia de Polyscias guilfoylei em substrato a base de caule decomposto de babaçu e casca de arroz carbonizada
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i9.7889Palavras-chave:
Árvore da felicidade; Substrato alternativo; Reprodução assexuada; Planta ornamental.Resumo
A propagação vegetativa de floríferas por estaquia é uma alternativa viável para a produção em larga escala, e quando associado a substratos regionais, essa alternativa possibilita obter mudas que atendam às exigências do mercado consumidor, além de reduzir o custo de produção. Buscou-se avaliar com a pesquisa, proporções crescentes de caule decomposto de babaçu (CDB), acrescida de casca de arroz carbonizada (CAC) na propagação vegetativa de Polyscias guilfoylei. O experimento foi conduzido em casa de vegetação com 70 % de interceptação luminosa entre os meses de agosto a outubro de 2019. Foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado, com seis tratamentos nas seguintes proporções: 100% de CAC; 20% de CDB + 80% de CAC; 40% de CDB + 60% de CAC; 60% de CDB + 40% de CAC; 80 % de CDB + 20 % de CAC; 100 % de CDB. As variáveis foram: número de folhas; área foliar; número de brotações; altura da brotação; diâmetro da brotação; comprimento da raiz; volume da raiz; massa fresca da parte aérea; massa fresca da raiz; massa seca da parte aérea; massa seca da raiz; diâmetro das estacas; percentual de sobrevivência e índice de qualidade de Dickson. Após 60 dias verificou-se que não é interessante produzir mudas de P. guilfoylei nas proporções de 100% de CAC e 100% de CDB. No entanto, as estaquias de Polyscias guilfoylei responderam positivamente quando utilizado as proporções de 60% de CDB + 40% de CAC e 80% de CDB + 20% de CAC, sendo estas proporções recomendadas.
Referências
Andrade HAF, Cardoso JPS, Morais SF, Sousa APA, Silva-Matos RRS. (2017). Biometria de mudas de tomateiro produzidos em substratos a base de caule decomposto de babaçu. In: Congresso Técnico Científico da Engenharia e da Agronomia – CONTECC 2017. Belém-PA.
Andrade HAF, Costa NA, Cordeiro KV, Oliveira Neto ED, Albano FG, Silva-Matos RRS. (2017). Caule decomposto de babaçu (Attalea speciosa Mart.) como substrato para produção de mudas de melancieira. Cultura Agronômica, 26, 406-416.
Cardoso AII, Ferreira KP, Vieira Júnior RM, Alcarde C. (2011). Alterações em propriedades do solo adubado com composto orgânico e efeito na qualidade das sementes de alface. Horticultura Brasileira, 29, 594-599.
Cordeiro KV, Andrade HAF, Oliveira-Neto ED, Costa NA, Rocha BRS, Pontes SF, Marzullo YOT, Pinto FEN, Machado NAF, Silva-Matos RRS. (2018). New Substrates Based onDecomposed Babassu (Attalea speciosa Mart.) Stem in the Production of Melon Seedlings. Journal of Experimental Agriculture International, 26, 1-7.
Cruz AC, Lima JS, Andrade HAF, Oliveira ARF, Milk MRL, Santos LR, Silva TF, Gondim MMS, Machado NAF, Silva-Matos RRS. (2018). Stalk decomposed babassu for production of seedlings of Bougainvillea spectabilis Willd in different levels of indolebutyric acid. Asian Academic Research Journal of Multidisciplinary, 5, 98-107.
Di Rienzo JA, Casanovaes F, Balzarini MG, Gonzales L, Tablada M, Robledo CW. (2011). Infostat version 2011. Grupo InFostat, Faculdade de Ciências Agropecuárias, Universidad Nacional de Córdoba, Argentina, 8, 195-199.
Diniz JWM. (2018). Panorama de flores e plantas ornamentais no Brasil. 35 f. (Monografia). Chapadinha, MA: Universidade Federal do Maranhão.
Freitas GA, Silva RR, Barros HB, Vaz-de-Melo A, Abrahão WAP. (2013). Produção de mudas de alface em função de diferentes combinações de substratos. Revista Ciência Agronômica, 44, 159-166.
Ferreira MVN, Pereira RYF, Silva RO & Doihara IP. (2020). Resíduo de café e casca de ovo na produção de mudas de quiabo (Abelmoschus esculentus L. Moench). Global Science and Technology, 13(2), 169-185.
IBRAFLOR. Informativo IBRAFLOR 6/2018. Disponível em: https://www.ibraflor.com.br. Acesso em: 02/02/2020.
Junqueira AH, Peetz MS. (2014). O setor produtivo de flores e plantas ornamentais do Brasil, no período de 2008 a 2013: atualizações, balanços e perspectivas. Revista Brasileira de Horticultura Ornamental, 20, 115-120.
Nogueira VFB, Correia MF, Nogueira VS. (2012). Impacto do Plantio de Soja e do Oceano Pacífico Equatorial na Precipitação e Temperatura na Cidade de Chapadinha-MA. Revista Brasileira de Geografia Física, 3, 708-724.
Oliveira Neto ED. (2017). Propagação vegetativa de romãnzeira ‘wonderful’ em substrato de caule decomposto de babaçu. 31 f. (Monografia). Chapadinha, MA: Universidade Federal do Maranhão.
Oliveira PST, Carneiro CAM, Pereira RYF, Andrade HAF, Silva-Matos RRS. (2019). Produção de mudas de açaizeiro em substratos a base de caule decomposto de babaçu. Agraian Academy, 6, 11-19.
Passos MLV, Zambrzycki GC, Pereira RS. (2016). Balanço hídrico e classificação climática para uma determinada região de Chapadinha-MA. Revista Brasileira de Agricultura Irrigada, 10, 758–766.
Pereira RYF, Morais SF, Oliveira PST, Nunes RLS, Santana MS, Albano FG, Silva-Matos RRS. Substratos alternativos para produção de mudas de maracujazeiro em Chapadinha-MA. In: Silva-Matos RRS, Furtado MB, Farias MF. Tecnologia de produção em fruticultura. Ponta Grossa: editora Atena, 2019. p.48-59.
Serpa DS, Morais NA, Moura TM. (2009). Arborização urbana em três municípios do sul do estado de Goiás: Morrinhos, Goiatuba e Caldas Novas. REVSBAU, 4, 98-112.
Silva JB. (2017). Cultivo em vaso de oliveira (Olea europaea L.) ornamental. l66 f. (Dissertação). Pelotas, RS: Universidade Federal de Pelotas.
Simões AC, Alves GKEB, Ferreira RLF, Araujo Neto SE. (2015). Qualidade da muda e produtividade de alface orgânica com condicionadores de substrato. Horticultura Brasileira, 33, 521-526.
Sousa LB, Filho JFL, Amorim SPN, Sousa WC, Nóbrega RSA, Nóbrega JCA, Pragana RB. (2015). Cultivo de Sesbania virgata (Cav. Pers) em diferentes substratos. Revista de Ciências Agrárias, 58, 240-247.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Raimundo José Nascimento dos Santos; Ramón Yuri Ferreira Pereira; Luiz Alberto Melo de Sousa; Brenda Silva; Misael Batista Farias Araujo; Isaías dos Santos Reis; Sâmia dos Santos Matos; Francisca Frenna Verezza Rodrigues de Amorim; Raissa Rachel Salustriano da Silva-Matos
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.