Coordenação Motora de Atletas Paralímpicos em Cadeiras de Rodas: um estudo reflexivo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i9.7972

Palavras-chave:

Paratleta;; Habilidade motora;; Cadeira de rodas;; Deficiência física.

Resumo

A coordenação motora pode ser definida como a capacidade de controlar eficientemente os graus de liberdade dos diferentes segmentos corporais envolvidos no movimento e é um fator decisivo do sucesso no esporte. O esporte Paralímpico consiste em um subcampo do esporte, sendo uma das possíveis alternativas de participação esportiva para pessoas com deficiência. Dentre as diversas categorias deste esporte, há o praticado por pessoas em cadeiras de rodas. Foram identificadas algumas lacunas nos estudos de coordenação motora em atletas cadeirantes, como por exemplo, quais os procedimentos de avaliação e de treinamento que poderiam ser adotados. O objetivo do presente artigo foi desenvolver uma reflexão teórica da literatura sobre a coordenação motora em atletas cadeirantes. Para tanto, foi realizada uma busca em artigos publicados em periódicos científicos indexados em bases de dados específicas (Pubmed, Scielo e Lilacs). O artigo então ficou dividido em 03 sessões principais: esporte paralímpico, esportes em cadeiras de rodas e coordenação motora. Conclui-se a partir das publicações que a coordenação motora é fundamental nos esportes praticados por pessoas em cadeira de rodas, pois o paratleta necessita de uma boa coordenação motora para realizar os movimentos com eficiência.

Referências

Barreto, M. A., de Paula, O. R., & Ferreira, E. L. (2010). Estudo das variáveis motoras em atletas da dança esportiva em cadeira de rodas. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, 18(2), 5-10.

Brasil, C. D. D. (2015). Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Diário Oficial da União, 43.

Chesani, F. H., Mezadri, T., Lacerda, L. L. V. D., Mandy, A., & Nalin, F. (2018). A percepção de qualidade de vida de pessoas com deficiência motora: diferenças entre cadeirantes e deambuladores. Fisioterapia e Pesquisa, 25(4), 418-424. doi:10.1590/1809-2950/17018525042018

Barnett, L. M., Lai, S. K., Veldman, S. L., Hardy, L. L., Cliff, D. P., Morgan, P. J., ... & Rush, E. (2016). Correlates of gross motor competence in children and adolescents: a systematic review and meta-analysis. Sports medicine, 46(11), 1663-1688. doi:10.1007/s40279-016-0495-z

Cantarelli, E. M. B. (1998). Barreiras socio-culturais e lazer das pessoas portadoras de deficiencia fisica: um estudo do grupo Fraternidade Cristã de Doença e Deficiencia de Campinas, SP.

Dantas, M. J. B., Dantas, T. L. F. S., & Gorla, J. I. (2020). Educação física no contexto da pessoa com paralisia cerebral: perfil dos professores de bocha paralímpica. Research, Society and Development, 9(7), e432974347. doi:10.33448/rsd-v9i7.4347

Deitz, J. C., Kartin, D., & Kopp, K. (2007). Review of the Bruininks-Oseretsky test of motor proficiency, (BOT-2). Physical & occupational therapy in pediatrics, 27(4), 87-102. doi: 10.1080/J006v27n04_06

Gallahue, D. L., Ozmun, J. C., & Goodway, J. D. (2013). Compreendendo o desenvolvimento motor-: bebês, crianças, adolescentes e adultos. AMGH Editora.

Gomes, A. S., & Gomes, C. R. A. (2019). Classificação dos tipos de pesquisa em Informática na Educação. Jaques, Patrícia Augustin; Pimentel, Mariano; Siqueira; Sean; Bittencourt, Ig.(Org.) Metodologia de Pesquisa em Informática na Educação: Concepção da Pesquisa. Porto Alegre: SBC.

Gorla, J. I., & de Araújo, P. F. (2007). Avaliação motora em educação física adaptada: testes KTK para deficientes mentais. Phorte.

Gorla, J. I., Costa e Silva, A. D. A., Costa, L. T., & Campos, L. F. C. C. D. (2011). Validação da bateria" Beck" de testes de habilidades para atletas brasileiros de" rugby" em cadeira de rodas. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, 25(3), 473-486. doi:10.1590/S1807-55092011000300011

International Paralympic Committee. (2018). Classification. Recuperado de http://www.paralympic.org/classification

International Paralympic Committee. (2018). Official website of IPC Powerlifting. Recuperado de https://www.paralympic.org/powerlifting/about.

International Paralympic Committee (IPC). (2020). Paralympic Sports: Sitting Volleyball, History of sitting volleyball. Recuperado de https://www.paralympic.org/sitting-volleyball/about

International Wheelchair Basketball Federation. (2019). Statement Regarding IWBF Classification Process and Regulations. Recuperado de https://iwbf.org/wp-content/uploads/2019/03/Statement-regarding-IWBF-Classification-process-regulations.pdf

Lima, R. A., Bugge, A., Ersbøll, A. K., Stodden, D. F., & Andersen, L. B. (2019). Relação longitudinal entre a coordenação motora e as medidas de gordura e aptidão física da infância à adolescência. Jornal de Pediatria, 95(4), 482-488. doi:10.1016/j.jped.2018.02.010

Leung, K. M., Chung, P. K., & Chu, W. (2020). Evaluation of a sitting light volleyball intervention to adults with physical impairments: Qualitative study using Social–Ecological Model. doi:10.21203/rs.2.15889/v4

Marques, R. F. R., & Gutierrez, G. L. (2010). O esporte paraolímpico no Brasil: profissionalismo, administração e classificação de atletas. Phorte Editora LTDA.

Marques, R. F. R., Marivoet, S., Almeida, M. A. B. D., Gutierrez, G. L., Menezes, R. P., & Nunomura, M. (2015). A abordagem mediática sobre o desporto paralímpico: perspetivas de atletas portugueses. Motricidade, 11(3), 123-147. doi:10.6063/motricidade.4704

Marques, R. F. R. (2016). A contribuição dos Jogos Paralímpicos para a promoção da inclusão social: o discurso midiático como um obstáculo. Revista USP, (108), 87-96. doi:10.11606/issn.2316-9036.v0i108p87-96

Mann, D. L., & Ravensbergen, H. J. C. (2018). International Paralympic Committee (IPC) and International Blind Sports Federation (IBSA) joint position stand on the sport-specific classification of athletes with vision impairment. Sports Medicine, 48(9), 2011-2023. doi:10.1007/s40279-018-0949-6

Marszałek, J., Kosmol, A., Morgulec-Adamowicz, N., Mróz, A., Gryko, K., Klavina, A., & Molik, B. (2019). Laboratory and non-laboratory assessment of anaerobic performance of elite male wheelchair basketball athletes. Frontiers in psychology, 10, 514. doi:10.3389/fpsyg.2019.00514

Marszałek, J., Gryko, K., Kosmol, A., Morgulec-Adamowicz, N., Mróz, A., & Molik, B. (2019). Wheelchair basketball competition heart rate profile according to players’ functional classification, tournament level, game type, game quarter and playing time. Frontiers in psychology, 10, 773. doi:10.3389/fpsyg.2019.00773

Neto, F. R. (2009). Manual de avaliação motora para terceira idade. Artmed Editora.

Paz, Â. D. A., Aidar, F. J., de Matos, D. G., de Souza, R. F., da Silva-Grigoletto, M. E., van den Tillaar, R., ... & Costa e Silva, A. D. A. (2020). Comparison of Post-Exercise Hypotension Responses in Paralympic Powerlifting Athletes after Completing Two Bench Press Training Intensities. Medicina, 56(4), 156. doi:10.3390/medicina56040156

Santana, A. K., dos Santos, C. S. S., de Sousa, V. G. S., & Costa, M. J. M. (2019). Análise da coordenação motora e equilíbrio de crianças do ensino infantil de uma escola pública de Teresina-PI. BIOMOTRIZ, 13(1).

Santos, S. M. D., Furtado, S., Poffo, B. N., Velasco, A. P., & Souza, D. L. D. (2019). Mídia e Jogos Paralímpicos no Brasil: a cobertura da Folha de S. Paulo entre 1992 e 2016. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, 41(2), 190-197. doi:10.1016/j.rbce.2018.03.012

Souza, L. M. V., Costa, R. de A., Santos, J. D. M. dos, Santos, J. L. dos, Costa, L. S., Oliveira, J. U. de, Silva, R. J. dos S., & Estevam, C. dos S. (2020). Treinamento intervalado de alta intensidade: uma breve apresentação. Research, Society and Development, 9(8), e741986478. doi:10.33448/rsd-v9i8.6478

Thomas, J. R., Nelson, J. K., & Silverman, S. J. (2009). Métodos de pesquisa em atividade física. Artmed Editora.

Van der Slikke, R., Berger, M. A., Bregman, D. J., & Veeger, D. H. (2020). Wearable Wheelchair mobility performance measurement in basketball, rugby, and tennis: Lessons for classification and training. Sensors, 20(12), 3518. doi:10.3390/s20123518

Vandendriessche, J. B., Vandorpe, B., Coelho-e-Silva, M. J., Vaeyens, R., Lenoir, M., Lefevre, J., & Philippaerts, R. M. (2011). Multivariate association among morphology, fitness, and motor coordination characteristics in boys age 7 to 11. Pediatric Exercise Science, 23(4), 504-520. doi:10.1123/pes.23.4.504

World Health Organization. (2012). Wheelchair service training package: Basic level. Geneva: WHO.

Downloads

Publicado

01/09/2020

Como Citar

LIMA JÚNIOR, C. M. A.; SOUZA, L. M. V.; SOUZA, C. M. S.; SOUZA, D. M. de; DANTAS, E. H. M. Coordenação Motora de Atletas Paralímpicos em Cadeiras de Rodas: um estudo reflexivo. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 9, p. e642997972, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i9.7972. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/7972. Acesso em: 23 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos de Revisão